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O Brasil atingiu no primeiro trimestre deste ano um recorde de 5,6 GWp em módulos nacionalizados. Desse total, 30%, ou 1,7 GWp são destinados à geração centralizada. O dado foi verificado pela Greener em seu estudo sobre essa modalidade de usinas. Esse é maior índice registrado na avaliação trimestral, como mostra o novo Estudo Estratégico de Geração Centralizada conduzido pela Greener, empresa de inteligência de mercado especializada no setor fotovoltaico.

Somente em 2023, de acordo com o levantamento, foram 17,5 GW de módulos nacionalizados, uma leve redução de 1,7% em comparação com o ano anterior.

Do total de 42 GW de capacidade instalada solar fotovoltaica que o Brasil alcançou em abril, 11 GW correspondem à geração centralizada, uma elevação de 48% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Aneel.

Já os fabricantes de módulos enfrentaram uma desaceleração de 24% nos contratos firmados, totalizando 5,5 GWp entre março de 2023 e fevereiro de 2024. De acordo com a Greener, esses números sugerem um pipeline reduzido de usinas implementadas no decorrer de 2025 e 2026.

A Greener também mapeou 14,6 GWp de PPAs solares assinados desde 2018 até fevereiro deste ano. Desse total, 2,4 GWp foram registrados em 2023, o que representa 581 MW médios de energia comercializada no mercado livre, equivalente ao volume registrado em 2022.