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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates como presidente da companhia de forma negociada, com efeitos a partir desta quarta-feira, 15 de maio. Na terça-feira à noite, após a divulgação dos resultados financeiros da companhia no primeiro trimestre do ano, o executivo apresentou sua carta renúncia ao cargo de presidente executivo e membro do conselho da estatal.

Em seu lugar, o presidente do conselho nomeou a Diretora Executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti, como presidente interina com base no §4º do art. 27 de seu Estatuto Social, até a eleição e posse da nova presidente que já tem a ex-diretora geral da ANP, Magda Chambriard, como indicada. Ela ainda precisa passar pela avaliação do Comitê de Pessoas para verificação de sua elegibilidade ao cargo.

Além de Prates, Sérgio Leite foi destituído do cargo de diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores. Em sua substituição foi nomeado, de forma interina, o atual gerente Executivo de Finanças, Carlos Alberto Rechelo Neto, até a eleição de novo diretor também pelo Conselho de Administração. Ainda ontem, Leite defendeu durante a teleconferência de resultados da Petrobras que a tese de investimento da companhia, resultado da administração realizada, era de longo prazo e caminhava para o crescimento sustentável. E que o nível de endividamento da petroleira não passaria do limite de US$ 65 bilhões, o que levaria ao pagamento de dividendos aos acionistas.

Justamente essa questão do pagamento de dividendos é que foi o estopim de toda a mais recente crise envolvendo o presidente da estatal e o governo. No ano passado o embate esteve centrado com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. No foco da crise, preços de combustíveis, investimentos da Petrobras, além da remuneração aos acionistas.