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Em teleconferência realizada nesta quinta-feira, 16 de maio, sobre a operação de compra, o CEO da Auren, Fabio Zanfelice, revelou que a expectativa é que a aquisição da AES Brasil seja concluída em outubro deste ano. Segundo ele, os próximos passos são as aprovações regulatórias, que devem ocorrer em junho e o aval da Assembleia Geral Extraordinária, em agosto. No mês seguinte, os acionistas da AES Brasil devem escolher a opção de conversão, para que em outubro a transação seja finalizada.

Durante a teleconferência, o executivo disse ainda que com um ebitda de R$ 3,5 bilhões, haverá uma forte geração de caixa, que leva a uma rápida desalavancagem somada à capacidade de pagamento recorrente de dividendos. Não haverá necessidade de follow on.

A renovação das concessões dos ativos hidrelétricos da AES Brasil não está nos planos da Auren. A intenção é que se encerrem seus contratos em 2032 e que se receba a indenização residual devida. De acordo com ele, a regra atual prevê a realização de leilão e a empresa poderá estar em um momento melhor para essa provável disputa. “Tem uma ótima opção para a companhia no momento em que a concessão dos ativos expirarem”, explica.

O executivo classificou a transação como ‘histórica’ e um novo capítulo na história da companhia. Ele salientou que o capacidade da empresa, que passa a ser a terceira maior geradora do país, com 8,8 GW, será importante no segmento e na indústria de capital intensivo. As sinergias também aparecem como fator principal da operação, pela similaridade que Auren e AES Brasil possuem.

Na comercialização, a compra da AES criará a maior comercializadora do Brasil, com mais de 1.500 clientes. Dos 3,6 GW med vendidos pela Auren, a maior parte vem de terceiros. “A energia adicionada da AES Brasil já tem endereço próprio dentro do portfólio da comercializadora”, avisa.

Ele considera o portfólio resultante como ideal para uma geradora no Brasil. Zanfelice considera a carteira da Auren boa, mas a expansão greenfield da fonte solar – considerada por ele como a mais competitiva no futuro – iria afetar esse portfólio. “Com a AES, o balanceamento nos habilita a continuar crescendo”, aponta.