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A Light registrou prejuízo líquido ajustado consolidado de R$ 304,3 milhões no 1º trimestre do ano. No ano passado, a companhia tinha reportado ganhos de R$ 107,1 milhões. Na linha de resultado reportado as perdas somaram R$ 357,3 milhões. O resultado ebitda ajustado ficou em R$ 294,4 milhões, queda de 45,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O reportado ficou em R$ 258,1 milhões, queda de 52,1%. A receita operacional líquida ajustada da empresa somou R$ 3,2 bilhões, queda de 5,8% na comparação trimestral.

Considerando apenas a distribuidora o prejuízo somou R$ 429,7 milhões, uma sensível piora ante os R$ 2 milhões reportados um ano antes. O resultado Ebitda ajustado ficou em R$ 91,1 milhões, retração de 73,5% na mesma base de comparação. A receita operacional líquida ficou em R$ 3,1 bilhões queda de 7,7%.

O mercado faturado excluindo cancelamentos de REN (energia retroativa) e itens não recorrentes e ajustado pela Geração Distribuída compensada e simultânea totalizou 7.064 GWh de janeiro a março, registrando avanço de 1,4% ante o mesmo período do ano anterior. O segmento cativo residencial registrou alta de 1,1%.

O consumo no segmento cativo, no entanto, recuou em 154 GWh no trimestre, 3,6% a menos, impactado pela aceleração do efeito da migração de clientes na classe comercial com a abertura do mercado de alta tensão.

A Light reportou aumento de perdas, principalmente, pelo aumento da temperatura, bem como aumento de perdas em áreas com dificuldade de acesso. Assim nos últimos 12 meses encerrados em março, as perdas totais ex-REN avançaram 1.417 GWh quando comparado ao mesmo período do ano anterior, acompanhando o aumento de 2.226 GWh na carga fio no mesmo período. O indicador de perdas totais sobre a carga fio atingiu 29,2% nos 12 meses encerrados em março, alta de 2,2 p.p. na comparação anual.

Já o indicador de perdas não-técnicas ex-REN e itens não recorrentes sobre o Mercado Baixa Tensão atingiu 65,1% ao final de março na base anualizada. Esse patamar é 6,7 p.p. acima do mesmo período do ano anterior. O crescimento das perdas não técnicas foi de 1.130 GWh no acumulado de 12 meses, são 25 p.p. acima dos 40,04% reconhecidos na tarifa, conforme parâmetros definidos pela Aneel.

A diferença entre a perda real e a perda regulatória dos últimos 12 meses representou um impacto negativo de R$1,19 bilhão no Ebitda da distribuidora.

Os segmentos de Geração e Comercialização da companhia apresentaram receita líquida combinada de R$228,7 milhões no trimestre, registrando queda de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida totalizou R$188,7 milhões no trimestre, com queda de 10,8%. A empresa destacou que foi impactada pela redução da energia alocada.

No trimestre, o volume comercializado foi de 503,6 MW médios, nível estável quando comparado ao mesmo intervalo de 2023. Apesar disso, o término da vigência de contratos de longo prazo com consumidores finais e agentes de mercado provocou redução no preço médio de venda na comparação anual, contribuindo para a redução da margem líquida no período.