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A perspectiva de carga de maio continua a acelerar. Segundo a terceira revisão semanal do Programa Mensal de Operação, a perspectiva é de alta de 0,2 p.p. acima do esperado na semana anterior. Agora a previsão é de expansão de 7,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Se confirmado o valor, serão 78.685 MW médios.

O destaque está para o maior submercado do país, o Sudeste/ Centro-Oeste com alta da 9,7%. No norte a expansão é de 6,3% no Nordeste está em 6,1% e mesmo no Sul com toda a crise climática deve apresentar crescimento de 3,5%.

A previsão de vazões recuou de forma mais expressiva no SE/CO que deverá ter energia natural afluente no mês equivalente a 59% da média de longo termo. No sentido contrário está o Sul do país com 285% da média. Para efeitos de comparação em termos de MW médios a ENA no Sul deverá ser mais elevada do que no SE/CO com 24.559 MW médios ante 23.583 MW médios esperados para o maior submercado do Brasil. No Norte a estimativa é de 82% da MLT e no NE está o menor nível com 43% da média.

Com esses dados, a previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico aponta para o deplecionamento do nível de reservatórios no SE/CO passando dos atuais 72% para 71,5% ao final de maio. No Sul continua a subir e deve encerrar o período com 86,4%. No NE, a curva é descendente e pode chegar a 73%, por sua vez, no Norte a curva é ascendente, terminando em 97% da capacidade total.

O reflexo desses números elevou o valor do custo marginal de operação médio que agora está equalizado em todo o país em R$ 2,30 por MWh. Na semana anterior estava zerado no NE e no Norte.

Em termos de despacho térmico continua previsto a geração de 135 MW médios por restrição elétrica com a situação das enchentes no Rio Grande do Sul. De resto são 3.704 MW médios por inflexibilidade declarada pelas termelétricas.

Segundo a estimativa do ONS, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 80,9 milhões e para as próximas semanas do mês, está estimado em R$ 32 milhões.