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A YPF Brasil, subsidiária da petrolífera argentina, fechou uma parceria estratégica com a Newave Energia para se tornar a primeira indústria de óleo lubrificante do Brasil a utilizar em toda sua planta fabril energia limpa. A iniciativa, que teve investimento em torno de um R$ 1,5 milhão, em apenas 90 dias no mercado livre, já está gerando uma economia em torno de 10 a 15% de redução de custo na tarifa.

Mas para que isso se tornasse possível, a empresa que operava no mercado através de plantas de terceiros, e há 11 anos cogitava a migração para o mercado livre, adquiriu um espaço em Diadema (SP), seu parque fabril, e realizou toda uma reformulação nas instalações elétricas que eram muito antigas. Com foco na indústria 4.0, a YPF Brasil realizou a troca de todos painéis elétricos, o que garante uma autonomia e maior segurança em suas operações.

Painéis elétricos YFP Brasil 

De acordo com Fábio Lopes, gerente de operações da YPF Brasil, a ideia de aderir ao mercado livre surgiu com a possibilidade de diminuir os custos, mas também como algo estratégico para ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. “Já que o ramo de petróleo é altamente impactante na natureza, começamos a pesquisar sobre fontes alternativas de energia. Então, buscamos a energia solar e eólica e fomos atrás de empresas que poderiam nos atender nesse trajeto. A oportunidade da parceria com a Newave está pautada na utilização dessas novas fontes energéticas para a empresa”, explicou.

Seguindo o exemplo da empresa na Argentina, e por ser um braço comercial industrial especializado na produção de lubrificantes e defensivos agrícolas aqui no Brasil, a YPF Brasil garante que nesses 90 dias, toda sua produção foi baseada em energia limpa e renovável.

E seguindo pelo âmbito das novas tecnologias, a empresa também produz lubrificantes para carros híbridos, embora acredite que a transição para carros eletrificados não deva acontecer de uma só vez e nem por agora. “Ainda tem muitas barreiras, é uma tecnologia cara, e por isso, acreditamos que nos próximos 30 a 50 anos isso deva se transformar, com isso, a YPF já vai ter se remodelado para esse novo mercado energético.” aponta Lopes.

Produção de óleos lubrificantes

Para encerrar Lopes destacou que para que toda essa mudança para os eletrificados aconteça, o mercado precisa trabalhar para se adaptar, como por exemplo, oficinas especializadas, mais postos de recargas, entre outras tecnologias, e que isso deve ser diluído nesses próximos 50 anos. “As tarifas de energia hoje estão na bandeira verde, mas imagina que hoje a frota do Brasil virasse uma frota de carro elétrico? Tem que haver toda uma preparação”, finalizou.