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O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou pela primeira vez após a saída de Jean Paul Prates do comando da Petrobras. Em coletiva com jornalistas na Base Aérea do Galeão (RJ) na manhã desta terça-feira, 21 de maio, Silveira destacou que a aceleração do plano de investimentos da estatal foi uma das causas da saída de Prates e que não existe intervenção do governo na Petrobras.

“Vamos esclarecer que a Petrobras é uma empresa de capital aberto, inclusive listada em Nova York, maior empresa do país de economia mista. Uma empresa que na sua natureza é controlada pelo governo. A maior parte dos seus investidores é como no caso da Enel, na Itália, a maior parte de seus conselheiros é indicada pelo governo, toda a diretoria é indicada pelo governo. Então a palavra intervenção, me desculpe, é completamente inadequada. O presidente da república escolhe os presidentes de suas companhias, de bancos públicos, assim como ele escolhe seus ministros de estado”, afirmou Silveira.

De acordo com o ministro, é público que foi aprovado um plano de investimentos no ano passado e esse plano prevê investimentos em gás, fertilizantes, em segurança alimentar e segurança energética no Brasil. Silveira destacou que depois da guerra da Rússia com a Ucrânia, se tornou claro a necessidade dos países buscarem sua soberania energética, e o Brasil tem potencialidades de sobra para ser um país soberano no suprimento de gás de cozinha, de gás para indústria, de gasolina, de energia elétrica, seja de UHEs ou nucleares, e para isso, é preciso continuar investindo.

A chegada de Magda Chambriard, segundo Silveira, traz muito gás, energia, e a força da mulher brasileira para poder fazer o Brasil crescer e orgulhar a todos. Ela chega para cumprir o plano de investimento já aprovado sem nenhuma surpresa para o investidor. Quando questionado se Chambriard será subserviente ao Planalto, Silveira rebateu dizendo que a declaração é um desrespeito a uma profissional com a trajetória da executiva e disse ainda que ela terá liberdade para fazer mudanças na diretoria da estatal.

“Queremos trabalhar sinergizados com ela, de mãos dadas para que o Brasil e a Petrobras sejam essa grande mola propulsora de desenvolvimento nacional, além de continuar dando estabilidade e tranquilidade aos investidores de médio e longo prazo”, encerrou o ministro.

Como as regras da Petrobras determinam que o presidente deve ser integrante do Conselho de Administração da companhia, Magda Chambriard deve ser aprovada pelo conselho e depois pela assembleia de acionistas, que está prevista para acontecer na próxima sexta-feira, 24.