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Durante o seminário “Brasil 2050: Rotas de Descarbonização da Economia”, realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais nesta quarta-feira, 22 de maio, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, revelou que a fontes eólica e solar devem receber um olhar especial, de modo que não sofram nenhum tipo de desequilíbrio. De acordo com ele, a fonte eólica gera um valor agregado no país e tem uma cadeia de equipamentos. “Precisamos exportar e equilibrar esse setor com algumas medidas regulatórias. Talvez o Fundo Clima seja um instrumento”, explica.

Já para a fonte solar, Mercadante vê como um caminho estimular a substituição de importações de maior valor agregado, já que 80% da cadeia vem da China. Ele lembra que há uma grande concentração de equipamentos chineses dessa indústria. “Precisamos desenvolver e há interesse de outros mercados para a gente participar de forma mais ativa”, comenta.

Outro ponto levantado pelo presidente do BNDES foi que apesar da alta competitividade das fontes renováveis, a energia está ficando cara devido a ‘penduricalhos’ nas contas dos clientes. Segundo ele, isso compromete a competitividade sistêmica do país. “Não podemos encarecer o preço da energia, é um debate que precisa ser feito com mais ênfase no Congresso Nacional”, avisa.

Segundo ele, também é contraditório que ao mesmo tempo em que o parlamento trata leis para eólicas offshore tentem subsídios inserir para o carvão. Para Mercadante, isso pode afetar a autoridade do país na liderança da transição energética.

O banco também lançou um fundo de R$ 1 bilhão com a Vale para fomentar novas empresas de minerais críticos. O BNDES entrará com 25% no fundo e mais parceiros devem ser atraídos. No início de abril, foi assinado o novo contrato para a gestão do Fundo Clima pelo banco. Está prevista a transferência de até R$ 10,4 bilhões para financiamento reembolsável de projetos que visem à mitigação e adaptação à mudança do clima.