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O Ministério de Minas e Energia calcula em mais de R$ 1 bilhão os danos provocados pelos eventos climáticos na rede elétrica de baixa, média e alta tensão do Rio Grande do Sul. Somente na alta tensão, foram mais de 40 ativos avariados pelas fortes chuvas e alagamentos das últimas semanas.
Enquanto acompanha a mobilização de profissionais e de equipamentos de distribuidoras para ajudar na reconstrução dos ativos que foram destruídos, o governo trabalha em uma medida provisória que vai autorizar a utilização de recursos do excedente econômico de Itaipu para atender a população afetada no estado.
“Os estudos técnicos estão sendo concluídos para que a gente anuncie de forma segura como nós vamos proteger as famílias atingidas durante pelo menos o primeiro trimestre, a partir do restabelecimento da energia no Rio Grande do Sul”, disse o ministro Alexandre Silveira, em entrevista na Base Aérea de Brasília.
Silveira acompanhou nesta quarta-feira, 22 de maio, o embarque de 51 profissionais da Equatorial especializados na instalação de subestações. A missão do grupo é reconstruir as SE Porto Alegre 2 e Porto Alegre 7, que foram afetadas pelos alagamentos.
O ministro lembrou que há mais de 4 mil profissionais do setor elétrico mobilizados no estado, mas à medida que as equipes vão entrando nas regiões que ficaram alagadas por mais tempo, estão sendo constatados danos importantes na rede subterrânea. “A gente vai encontrando muitos dos ativos avariados. Então, é necessário que a gente aumente a nossa força, tanto humana, quanto de suprimento, para que consiga restabelecer o mais rápido possível a energia que nós sabemos que é base fundamental para que os outros serviços sejam restabelecidas no Rio Grande do Sul.”
Somando os mais de 100 profissionais da Light e da Enel embarcados ontem no Rio de Janeiro aos que partiram de Brasília hoje, o contingente é de mais de 150 profissionais.
“Esses profissionais que estão aqui basicamente trabalham diretamente com redes subterrâneas, subestações subterrâneas. Então, o trabalho que eles vão fazer nas redes subterrâneas é de inspeção para verificação das avarias. Assim que a água descer, eles vão ter que inspecionar toda essa rede. Mais de 500 km de linhas de distribuição de média e baixa tensão que vão ter que ser inspecionadas para identificar as avarias e fazer as substituições,” explicou o secretário de Energia Elétrica do MME, Gentil Nogueira Jr. Algumas subestações móveis já foram deslocadas para atendimento ao estado.
O ministro disse que requisitou à Petrobras bombas de sucção para a retirada da água que se acumulou com os alagamentos. A expectativa é de que mais de 25 equipamentos possam fazer o bombeamento, beneficiando áreas residenciais.