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A agência de classificação de risco, Fitch Ratings, confirmou os ratings de inadimplência (IDRs) de emissores de moeda estrangeira e local de longo prazo da Eletrobras e o rating sênior de títulos sem garantia em BB-. A agência também reafirmou os ratings da escala nacional para a Eletrobras e sua controlada Chesf, incluindo a emissão local de debêntures da Chesf, em AA(bra). A perspectiva para os ratings corporativos é negativa.

Segundo a Fitch, a perspectiva negativa reflete uma modesta geração adicional de caixa a partir da venda de altos níveis de energia não contratada nos próximos anos, apesar de alguma melhora recente nos preços, o que deve impedir a Eletrobras de desalavancar como esperado anteriormente. As saídas de caixa significativas das obrigações de privatização e do plano de alto capex também devem resultar em fluxos de caixa livres (FCFs) negativos.

A Fitch espera que a energia que está ficando sem contrato seja vendida a preços melhores do que os atuais, mas não em níveis que eram esperados antes da privatização e que suportariam as obrigações financeiras incorporadas nesse processo. O grupo terá que recontratar 3,0GW em 2024, 5,8GW em 2025 e 8,5GW em 2026, o que representa posições não contratadas de 15%, 30% e 45%, respectivamente. O cenário base da Fitch considera preços de venda de energia de R$ 114/MWh em 2024, R$ 146/MWh em 2025 e R$ 162/MWh em 2026, ante cerca de R$ 100/MWh de contratos finais.

Entretanto, os ratings da Eletrobras consideram sua base de ativos significativa e diversificada, que dilui riscos operacionais e regulatórios. A Fitch projeta que a alavancagem líquida ajustada do grupo atingirá um pico de cerca de 5,0x em 2025, o que é parcialmente compensado por forte liquidez e um cronograma de vencimento de dívida gerenciável. O rating da Chesf é igual ao da Eletrobras devido aos incentivos médios a altos de apoio da controladora, se necessário.