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Crescendo cada vez mais, a geração distribuída está conquistando um nicho que poderia parecer inalcançável. Condomínios na zona sul do Rio de Janeiro estão aderindo ao consumo de energia renovável, através de contratos de locação com fazendas solares, o que dispensa investimento com instalação de placas em seus telhados ou outro espaço comum no condomínio.
A parceria da Estasa Administradora com a Hum Energia Renovável permitirá que nesse modelo o cliente utilize a energia autoproduzida em fazendas solares localizadas longe do ponto de consumo. A Hum Energia disponibiliza usinas que injetam energia elétrica na rede da distribuidora que atende o cliente, o que gera abatimento na tarifa. Diversos edifícios do portfólio da Estasa aderiram ao modelo de fornecimento de energia remota. O presidente Luiz Barreto esclareceu que a meta é levar a solução para a maior parte dos 700 condomínios da administradora.
Segundo Barreto, a geração solar através de fazendas solares também evita obras e desconforto nos condomínios, no entanto, um condomínio é como uma empresa, e possui várias pessoas com opiniões diferentes. Para que algo seja votado em definitivo, muitas vezes demanda um tempo maior, pois é necessário uma assembleia. “Muitos optaram por ter todo seu fornecimento por meio de fazendas solares, outros preferiram complementar o consumo que já possuem algumas placas. E com essa adaptação, as contas já começaram a ter uma redução em torno de 10%”, afirma Barreto.
Rodrigo Henz, gerente de novos negócios da Hum Energia Renovável, esclareceu como funciona esse processo. “A Hum investe, monta e opera a fazenda de energia solar remota. A contratação é na forma de aluguel e durante o período de contrato o condomínio recebe créditos em kWh na fatura de energia da distribuidora local, com economia real e imediata de 10% já na primeira conta. O cliente pode fazer contratos de curto prazo e livres de burocracia”, explicou.
O Condomínio Cores da Lapa, que conta com 700 apartamentos e mais de dois mil moradores, optou pelo modelo misto. As placas no terraço são responsáveis por 70% da economia no gasto de luz. Os outros 30% estão sendo obtidos com contrato com uma fazenda solar. A fatura que era de R$ 50 mil já está com uma economia de 30% nos primeiros anos de uso da energia solar.
Outro projeto inovador que a Estasa está trazendo aos condomínio são as estações de recarga para carros elétricos. De acordo com Barreto, hoje em dia muitos condomínios já estão se adaptando à essas tecnologias. “Esse é um negócio super interessante também de economia, afinal é de noite que os veículos carregam as baterias. Então, temos vários projetos de carro elétrico”, destacou.
“O que os condomínios estão começando a fazer são instalações de alguns medidores individuais, onde a pessoa coloca um aparelho, insere o cartão e aí o consumo vem no seu cartão de crédito. Ou então, instala uma tomada específica atrás de cada vaga fixa para quem tem carro elétrico e bota ali o medidor. Isso é uma obra um pouquinho mais complexa, mas já está acontecendo”, encerrou Barreto.