Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Em um ano o Parque Tecnológico de Itaipu dobrou o volume de projetos que estão sob contratos. A entidade que tem a Itaipu Binacional como uma de seus apoiadoras retomou pesquisas que foram paralisadas no governo anterior seguindo a orientação do atual governo. Os contratos somam R$ 800 milhões para 116 projetos ativos.

Segundo Eduardo de Miranda, diretor de Negócios e de Empreendedorismo do PTI, a orientação da entidade acompanha a política de governo. “Nesse sentido, mais que dobramos o volume de contratos e o número de convênios está em expansão com foco em tecnologia, pesquisa e inovação”, destacou ele. “Nossa aposta nessa retomada está em pesquisas relacionadas a transição energética com novas formas de baterias e no hidrogênio verde. Nossa meta e compromisso é a de levar essas soluções até a sociedade”, pontuou o executivo.

Um dos projetos em energias renováveis que o PTI deverá iniciar em breve trata-se do hidrogênio em pó e também um posto de abastecimento de veículos. O centro de hidrogênio verde iniciou as operações há 12 anos e agora está próximo de um momento no qual mais que dobrará a área que ocupa.

O H2 verde em pó é o resultado de uma pesquisa que procura responder à questão do transporte e do armazenamento do produto, que é uma das preocupações do setor em geral. Essa transformação se daria por meio de uma reação química.

“As pesquisas estão no início, começaram em dezembro do ano passado com investimento de R$ 25 milhões de investimento de Itaipu e o prazo de conclusão é de 5 anos”, explicou Miranda.

A planta de H2 Verde é mais antiga, possui 10 anos de operação. Tem escala experimental, não é comercial. A capacidade de produção é de 15 metros cúbicos por hora do produto. Apesar de ter capacidade, a central não produz 24 horas por dia. A ideia é a de fomentar a pesquisa.

O H2 é produzido com a energia da UHE ou por meio de painéis fotovoltaicos. As aplicações desse H2 são diversas e passam pela aplicação na indústria, SAF, transporte, geração de energia entre outras. Outra consequência desse projeto passa pelo desenvolvimento de software de analise já que a unidade está em operação a uma década e que por isso gera dados importantes.

Segundo Adalberto Teogenes Tavares Junior, Pesquisador do Centro de Hidrogênio, as obras para a expansão da usina deverão começar no segundo semestre do ano. Os desenhos e projeto executivo estão prontos. A precisão é de que no final de 2025 até o início de 2026 essa nova área esteja operacional para o desenvolvimento dos estudos em relação ao H2 em pó e o posto de abastecimento de hidrogênio, que deverá alcançar parte da frota que roda na área da usina.

Outro projeto em andamento está em uma parceira com a Eletronuclear. A ideia é verificar como trabalhar o H2 produzido em Angra. São 300 kg por dia que as usinas produzem e não descartadas na atmosfera.

*O repórter viajou a convite da Itaipu Binacional