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De acordo com avaliação da agência de classificação de risco Fitch Ratings, a combinação de negócios entre AES Brasil e Auren Energia não impacta ratings de emissões de projetos controlados pela AES Brasil e avaliados pela agência. A Auren anunciou no dia 15 de maio a intenção de adquirir por R$ 7 bilhões a totalidade das ações da AES Brasil, via uma combinação de ações e caixa.

Com a combinação de ativos, os complexos eólicos Ventos de São Tito S.A. (Rating Nacional de Longo Prazo da segunda emissão de debêntures AAA(bra), Perspectiva Negativa), Ventos de São Tomé (Rating Nacional de Longo Prazo da primeira emissão de debêntures AA+(bra), Perspectiva Negativa) e AES Tietê Eólica (Rating Nacional de Longo Prazo da primeira emissão de debêntures AAA(bra), Perspectiva Estável) passariam a ser subsidiárias integrais da Auren.

A Auren Energia é uma empresa de energia elétrica de médio porte no Brasil, portanto, seu controle não implica risco adicional aos projetos. A agência reconhece os benefícios da transação com a AES Brasil para o perfil de negócios da Auren, como sinergias operacionais, ganhos de escala relevantes e maior diversificação da carteira de ativos.

Os três projetos são analisados em bases individuais, já que não dependem de injeções de capital dos acionistas para honrar obrigações. As debêntures da AES Tietê Eólica possuem garantia corporativa da AES Operações até o vencimento, mas as cláusulas de vencimento antecipado que relacionam o garantidor são não automáticas. Portanto, não limitam o rating do projeto. Em caso de inadimplência do garantidor, o investidor não tem incentivos para acelerar o vencimento da dívida do projeto caso ela esteja sendo pontualmente paga. As debêntures dos três projetos possuem cláusulas de vencimento antecipado para mudança de controle, o que integra as condições precedentes para fechamento da operação.

Ventos de São Tito e Ventos de São Tomé estão operacionais desde 2015 e a AES Tietê Eólica, desde outubro de 2014. Desde então, já enfrentaram problemas de desempenho operacional, com geração de energia abaixo do esperado e custos mais altos do que os inicialmente projetados. A Fitch monitorará a estratégia de O&M dos ativos do novo controlador e revisará seus cenários, se necessário.

A estrutura da dívida de Ventos de São Tito e de Ventos de São Tomé possui uma conta de recursos extraordinários, preenchida com aportes de capital que foram realizados pela acionista. A liquidez pode ser utilizada para pagar obrigações financeiras e operacionais até os vencimentos das dívidas, o que garante um colchão relevante para repagamento das dívidas. A AES Tietê Eólica apresenta os Índice de Cobertura do Serviço da Dívida mais elevados entre os projetos eólicos avaliados pela Fitch e sua liquidez supera, em grande medida, o serviço da dívida. A forte posição de caixa dos projetos sustenta os ratings ‘AAA (bra)’ e ‘AA+(bra)’ de suas respectivas emissões.