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A Eletrobras anunciou na última quarta-feira, 6 de junho, que o seu Conselho de Administração aprovou a captação de até R$ 10,9 bilhões. De acordo com a companhia, o montante será viabilizado em três etapas. A operação envolve a captação de recursos financeiros no exterior junto ao Citibank, com valor de principal de até R$ 4 bilhões ou valor equivalente em outras moedas, com prazo total de até dois anos; na segunda emissão, em série única, de R$ 2 bilhões em notas comerciais escriturais, destinada exclusivamente a investidores profissionais; e na realização pela Chesf da terceira emissão de debêntures simples, de R$ 4,9 bilhões, também para investidores profissionais, com vencimento em 15 de junho de 2031.
As notas comerciais escriturais terão prazo de 730 dias corridos e a remuneração das notas comerciais escriturais contempla juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros de um dia, acrescida exponencialmente do spread ou sobretaxa equivalente a 0,75% ao ano.
De acordo com o comunicado, a Eletrobras será a fiadora e principal pagadora da oferta da Chesf, ficando responsável pelo cumprimento de todas as obrigações principais e acessórias assumidas pela subsidiária. A oferta das notas comerciais escriturais e a oferta da Chesf ainda não foram registradas na Comissão de Valores Mobiliários.