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O trabalho de recomposição da energia elétrica aos consumidores do Rio Grande do Sul foi destaque na 292ª reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada na última quarta-feira, 5 de junho. Segundo o CMSE, agora há menos de 7 mil unidades consumidoras ou 0,2% do total do estado sem fornecimento. No ápice das cheias, o número chegou a 570 mil. As condições eletroenergéticas do Sistema Interligado Nacional também foram avaliadas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que, desde o dia 28 de maio, o Brasil voltou a exportar energia para a Argentina.

Em maio, as bacias dos rios Jacuí, Taquari-Antas, Uruguai e Iguaçu apresentaram precipitação superior à média histórica; os maiores totais diários ocorreram no início do mês nas bacias do Jacuí e do Taquari-Antas, que registraram um total mensal 522% acima da média histórica. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do Sistema Interligado Nacional com relevante participação de geração hidrelétrica, a precipitação permaneceu abaixo da média histórica.

Ainda em maio, em relação à Energia Natural Afluente, foram verificados valores abaixo da média histórica nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste (60% da Média de Longo Termo – MLT), Nordeste (44% da MLT) e Norte (73% da MLT). O subsistema Sul foi o único a apresentar condições superiores à média histórica, com cerca de 343% da MLT.

Em junho, de acordo com o cenário inferior, a indicação é de uma ENA abaixo da média para todos os subsistemas. Neste cenário menos favorável, para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul, a previsão é de 54%, 46%, 58% e 91% da MLT, respectivamente. Para o SIN, o estudo aponta condições de afluência prevista de 61% da MLT, sendo o menor valor para o mês de um histórico de 94 anos.

No cenário superior, para o mês de junho, as condições previstas para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul são de 57%, 46%, 58% e 172% da MLT, respectivamente. Em relação ao SIN, ainda para o mês de junho, os resultados dos estudos de vazão indicam condições de afluência prevista de 78% da MLT, sendo o 9º menor valor para um histórico de 94 anos.

Ao final do mês de maio, foram verificados armazenamentos equivalentes a cerca de 71%, 95%, 75% e 97% nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Para o SIN, o armazenamento foi de aproximadamente 75%.

Para o fim de junho, o cenário inferior traz expectativa de 66,6%, 85,4%, 68,8% e 96,7% da EARmáx nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. No cenário mais favorável, há uma previsão de 68,3%, 93,4%, 70,3% e 97,5% da EARmáx, considerando a mesma ordem. Para o SIN, os resultados para o último dia do mês devem ser de 69,8% da EARmáx, para o cenário inferior, e de 71,9% para o cenário superior.

A expansão em maio chegou a 647 MW de geração, 935 quilômetros de linhas de transmissão e de 2.200 MVA de capacidade de transformação. Assim, no ano de 2024, a expansão totalizou 4.133 MW de capacidade instalada de geração centralizada, 1.206,4 km de linhas de transmissão e 5.055 MVA de capacidade de transformação.