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A SPIC Brasil investiu cerca de R$ 2 bilhões em complexos solares no Nordeste brasileiro, o primeiro chamado de Marangatu foi inaugurado nesta sexta-feira, 07 de junho, na cidade de Brasileira, no estado do Piauí e o segundo cujo nome é Panati está previsto para entrar em operação na segunda quinzena de junho em Jaguaretama, no Ceará.

Juntos, os empreendimentos são considerados o quarto maior complexo solar do país, com 778 MW e nasceram de uma parceria entre a SPIC Brasil e a Recurrent Energy (Ex-Canadian Solar). O complexo Marangatu adiciona uma capacidade instalada de 446 MWp à matriz energética brasileira, suficiente para abastecer aproximadamente 550.000 residências por ano. A instalação do projeto também gerou cerca de 1.500 empregos diretos e 500 empregos indiretos.

Complexo solar Marangatu

O empreendimento do Piauí conta com 680 mil módulos solares, 6.633 trackers e 1.716 inversores. E aproximadamente 75% da energia assegurada está comprometida através de PPAs (contratos de compra de energia) de longo prazo, com o restante a ser vendido no mercado livre.

De acordo com o chairman da SPIC, Lin Guixiang, a companhia no mundo possui uma capacidade total de energia instalada de 238 GW, dos quais 70% são de energia limpas. “Somos a maior em capacidade instalada de geração solar. E hoje a Spic Brasil é a maior empresa do grupo no exterior”, destacou.

Já a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, destacou que o complexo Marangatu inaugurou a entrada da SPIC Brasil no segmento solar. “O investimento totalizou R$ 2 bilhões nos dois projetos. E contribuir para o setor elétrico brasileiro, reforça nossa posição de liderança em energias renováveis, é cada vez mais urgente para acelerar o processo de transição energética. Queremos seguir crescendo com inovação, sustentabilidade e, muito importante, confiabilidade. O Brasil precisa de energia boa, abundante e competitiva”, disse. Ela ainda destacou que o Banco do Nordeste apoiou a companhia no financiamento.

Vale destacar que a construção do complexo solar Marangatu durou 14 meses, com a energização completa concluída em abril deste ano. Ocupando uma área de mais de 1.050 hectares, o projeto é composto pelos complexos fotovoltaicos Marangatu Solar I e II e uma linha de transmissão que interliga os dois empreendimentos.

Com a inauguração dos complexos solares, a SPIC Brasil passa a contar com aproximadamente 4 GW (3.844,2 MW) de capacidade instalada de ativos em operação no país. “O objetivo da SPIC é estar entre os três maiores geradores privados de energia no Brasil até 2030. Para além da ampliação da nossa capacidade de geração e escala, queremos trazer tecnologia, produtividade e eficiência para que o país possa se beneficiar dessa nova energia”, conclui Adriana.

Por outro lado, o CEO da Recurrent Energy, Kayo Saiki, destacou que o parque solar do Marangatu mostra como é possível utilizar fontes de energias limpas e sustentáveis para abastecer a população sem prejudicar o meio ambiente. “Além disso, a energia têm um impacto positivo no desenvolvimento socioeconômico da região. Foram mais de 2 mil empregos diretos e indiretos e desses, cerca de 78% foram contratados regionalmente, o que contribui para o desenvolvimento socioeconômico da região, o que é um dos vetores e um dos princípios, tanto da Recurrent quanto da SPIC. Nós fazemos questão de que a gente consiga não só instalar o projeto, mas conseguir capacitar e contribuir para a população local”, afirmou.

Para finalizar, o governador do Estado do Piauí, Rafael Fonteles, destacou que 80% da energia que é produzida na região é exportada. “O Piauí inteiro possui 224 municípios, 3,3 milhões de habitantes e consome menos de 1 GW de energia, mas produzimos mais de 5 GW”. Ele ainda afirmou que a região é a melhor do mundo para fazer energia solar e que esta preparada e investindo em setores estratégicos. “Convido vocês a ampliarem os seus parques solares e olharem para o Piauí como também uma grande oportunidade de investimento na próxima etapa da energia renovável, que é o hidrogênio verde, que vai possibilitar que essa energia limpa seja aproveitada pela indústria intensiva em energia”. Ele ainda sugeriu as empresas para abrirem uma sede no Piauí.

*A repórter viajou a convite da SPIC Brasil