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A primeira revisão semanal do PMO de junho indica a redução do nível de armazenamento ao final do mês em todos os submercados do país. A expectativa é de que o maior subsistema, o Sudeste/Centro- Oeste registre 67,6% no fechamento do período, esse é o menor nível em termos de armazenamento no SIN. Depois vem o Nordeste com 67,9%, o Sul com 86,7% e o Norte com 89,8%.
Já a carga deverá apresentar expansão de 5,1% no mês, cerca de 1 ponto porcentual abaixo do que estava projetado na versão original do PMO, publicado na semana passada. No SE/CO é calculada alta de 5,4%, no Norte de 7,9%, no NE é de 4,9% e no Sul o menor índice, com alta de 2,7%, que pode ser explicada, em parte, como resultado das enchentes no Rio Grande do Sul e do longo período do corte de fornecimento a centena de milhares de consumidores no estado.
A previsão de energia natural afluente para junho aponta níveis elevados apenas no Sul. A estimativa é de que a região registre ENA equivalente a 123% da média de longo prazo. No restante do país os índices esperados não passam de 60% nível estimado para o Norte, enquanto no SE/CO fica em 54% e no NE em 38% da média histórica.
Apesar desses números o CMO médio recuou em relação à semana passada, para R$ 18,11/MWh em todas as regiões. O valor está equalizado em R$ 18,50 na carga pesada, R$ 18,12 na média e R$ 17,96 na carga leve.
Com isso, a geração térmica prevista continua sendo somente por inflexibilidade declarada pelas termelétricas. São 4.516 MW médios. Com esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 82,1 milhões. Para as próximas a média é calculada em R$ 33,3 milhões por semana.