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Após a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ter concedido em 24 de maio o aval para a licença de instalação da unidade de beneficiamento de urânio Santa Quitéria (CE), outra notícia tem animado o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), Luis Fernando Paroli. Segundo ele, a demanda mundial por urânio e questões geopolíticas da guerra entre Rússia e Ucrânia abrem uma janela de oportunidade para o Brasil explorar.

“A guerra faz com que os países do ocidente não queiram mais contar combustível nuclear russo, o que fez o preço do urânio triplicar”, comentou o executivo após um evento promovido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) nesta segunda-feira, 10 de junho, no Rio de Janeiro.

Atualmente com a sétima maior reserva do elemento químico que serve como combustível para centrais nucleares, o Brasil tem potencial para chegar a terceira colocação, conforme análise do Serviço Geológico brasileiro. Paroli reforçou ainda que o Ibama recebeu documentos da ENBpar e trabalha num prazo de 180 dias para se manifestar em relação ao tema, podendo eventualmente realizar novos pedidos.

“O que nós estamos conseguindo é fazer esse processo andar de maneira sustentável”, disse o executivo, acrescentando que gostaria muito que esse processo de licenciamento e exploração de Santa Quitéria, que deve ser a maior mina do elemento no país, seja incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) num futuro próximo.