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Modelos digitais de gerenciamento de ativos e captura de realidade estão se tornando cada vez mais populares para projetos inovadores. Atualmente, os gêmeos digitais podem usar uma variedade de dados em tempo real para melhorar a qualidade, o desempenho, a produtividade e a eficiência energética.

Para a gerente do departamento de geotecnologia da Eletrobras, Valéria Carazzai de Castro, o gêmeo digital traz muita informação que pode ser usada, por exemplo, em eventos de crise de restabelecimento. “Ele vem para trazer uma informação de alta precisão para que a companhia tenha um atendimento cada vez mais rápido e especialmente em situações de crise”, explicou.

A executiva ainda disse à Agência CanalEnergia que na Eletrobras eles usam o gêmeo digital para fazer planejamento. “Nós temos o nosso sistema todo modelado e isso facilita muito a expansão, mas a gente também usa para a questão de como operar e manter o sistema de forma mais segura”, ressaltou.

Já o especialista em geomensura de Itaipu, Genilson Costa, disse durante o Energy Summit 2024 que o gêmeo digital é muito importante para o mercado de energia. “A gente está numa incipiente ainda, mas já entendemos que é importante e é como se fosse uma cópia da realidade. Você tem um modelo 3D, então lá consegue ver a barragem, o rio, as encostas e com isso gera dados e consegue saber se alguma área intercepta com a outra ou se alguma árvore está no lugar que não deveria estar e por aí vai e isso faz com que economize visitas a campo, recursos e facilita o manejo de várias formas”, explicou.

O executivo ainda lembrou que esse termo surgiu há uns 4 ou 5 anos atrás, porém ainda continua em destaque. “Eu acho que nos próximos dois ou três anos isso vai se tornar uma necessidade para todo mundo que faz essa gestão de infraestrutura energética”.

Quando questionado sobre essa tecnologia ganhar força no Brasil, Costa declarou que o Brasil tem tudo que necessita tecnologicamente. “Eu acho que o mais importante é conscientizar da importância de você ir lá e capitar o dado processado e ele estar disponível”, disse.

Geotecnologias para manutenção das linhas de transmissão

Para o gerente de engenharia de manutenção e operação da transmissão da Engie, Flávio Bernardi, as geotecnologias para manutenção das linhas de transmissão têm auxiliado a reduzir custos a ser mais assertivos à disposição das equipes na aplicação dos recursos. “Acredito que essas questões relacionadas as geotecnologias, elas são muito importantes na obtenção dos dados para conhecermos as áreas mais suscetíveis a falhas, conhecer qual é o ambiente que a gente está inserido e etc. Então quando a gente está vendo esse problema que ocorreu agora recentemente no Rio Grande do Sul isso nos serviu de um alerta para ver se realmente estamos preparados para as contingências que podem ocorrer no futuro”, alertou.

Ele ainda deixou claro que é muito importante o uso das informações que estão sendo levantadas e realmente reavaliar os planos contingência e fazer uma nova avaliação de áreas de riscos e fazer estudos preventivos para o futuro considerando cenários um pouco mais extremos como os atuais.

Para finalizar Karolyne Kill, assistente GIS da Elera, destacou que geotecnologia tem ajudado bastante a companhia a visualizar de uma maneira mais simples todos os seus ativos e trazendo uma proximidade da realidade. “Com essa questão dos acontecimentos recentes no Rio Grande do Sul, nós conseguimos ter uma ideia de como estava a situação mesmo não estando lá. Então de forma mais assertiva conseguimos trazer alguns diagnósticos que foram muito importantes”, disse.