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A Empresa de Pesquisa Energética pretende avançar mais no Estudo de Impacto Ambiental da usina hidrelétrica de Bem Querer. A estatal realizou na última segunda-feira, 10 de junho, evento em que apresentou a sua agenda de trabalho. A UHE fica localizada no estado de Roraima e teria potência instalada de 650 MW. De acordo com o presidente Thiago Prado, estão sendo feitos ajustes no EIA Rima para que os estudos possam ser protocolados no Ibama.

O licenciamento da UHE ficou um tempo paralisado por conta da pandemia, que dificultava o processo. A área do estudo abrange reservas Ianomâmis, cujas etnias foram bastante afetadas a época. Segundo o diretor Tiago Ivanoski, o melhor cenário de prosseguimento dos estudos e licenciamento levaria a usina a ser leiloada daqui a três anos. Mas ele alerta que para que isso aconteça, é preciso que todo o processo esteja correto, cumprindo prazos e análises. “Vai depender muito do tempo do órgão ambiental e das instituições envolvidas”, avisa.

A usina fica em Roraima, estado que ainda não está conectado ao SIN. Como particularidade, o empreendimento teria um diferencial que é ter um regime de chuvas diferente do restante do sistema. A UHE Bem Querer poderia complementar o SIN nos meses do período seco.

A EPE também promete um convênio com o Ibama para aferir a sensibilidade dos projetos de infraestrutura. O presidente da EPE conta que já existe um contato mais estreito com o órgão para a planejamento da transmissão e de UHEs. O órgão ambiental tem atuado na formação dos corredores de LTs e o que vai a leilão já é fruto de consenso e traz menos risco para o empreendedor. A ideia é fazer um convênio de forma mais ampla, apresentando a infraestrutura planejada de forma antecipada, para saber do órgão o que é sensível e o que deve ser avaliado com mais rigor na oferta da infraestrutura para leilões.

Esse tipo de parceria pode ser ampliado com órgãos licenciadores estaduais para que o mesmo objetivo possa ser sentido nas PCHs. Mas o presidente da EPE alerta que cada estado tem as suas leis ambientais, e seria preciso entender melhor como a EPE poderia se encaixar nesse processo. “Já fizemos aproximações no passado com a Cetesb”, comenta.

Uma área de relações internacionais deverá ser organizada na EPE. Por conta da COP 30, tem havido uma demanda externa grande. Em julho, deverá ser lançada uma ferramenta de Business Intelligence que permitirá o acesso a produção e ao andamento dos estudos da estatal. Também está sendo desenvolvida uma outra solução usando inteligência artificial.