Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A plataforma de mobilidade elétrica da CPFL Energia vai investir cerca de R$ 45 milhões nesse ano em cinco projetos já em andamento, desenvolvidos em parceria com universidades, institutos de pesquisa e iniciativa privada, por meio de Chamada Pública da Aneel. Um deles é a cooperação com a locadora de automóveis Scorpion, de Campinas, que trouxe entre os resultados contabilizados a emissão evitada de mais de 100 toneladas de CO2 na atmosfera.

A iniciativa disponibilizou 36 carros elétricos Renault Zoe, com desconto para motoristas de aplicativos. Mais de 80 condutores participaram da experiência durante oito meses, ultrapassando a marca de 1 milhão de km rodados, com consumo estimado em 150.750 kWh, considerando os dados médios de consumo do veículo de 7km/kWh.

A plataforma possui quatro pilares e 23 compromissos públicos. As metas foram definidas com o propósito de impulsionar a transição para uma forma mais sustentável, segura e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando os impactos positivos dos negócios da CPFL na sociedade. A partir de 2025, a meta já é ser carbono neutro, reduzindo 56% das emissões totais em relação a 2021.

Uma das alternativas em avaliação para a redução das emissões é a substituição de veículos da frota operacional por modelos 100% elétricos. A meta é a eletrificação de pelo menos 15% da frota técnica pesada das quatro distribuidoras do grupo até 2030, entre outras iniciativas.

Nesse sentido, a CPFL Piratininga possui um P&D com prazo de execução até dezembro de 2024, para operar com uma frota 100% elétrica. São 22 veículos, com destaque para o que a companhia define como primeiro caminhão elétrico 100% nacional com Power Train Output (PTO), uma tomada de energia cuja fonte é a própria bateria de tração do veículo. A iniciativa começou em 2021, tendo mais de 300 mil km percorridas e 16 estações de recarga já instaladas.

Grupo CPFL Energia quer neutralização de carbono de todas suas operações até 2025 (CPFL Energia)

Outros projetos

A CPFL também ressaltou que mantém diversos estudos no intuito de entender as melhores aplicações e soluções que possam gerar impactos positivos no meio ambiente e na comunidade em que os negócios do grupo atuam.  Os avanços vão de modelos de eletroposto até aplicativos para pagamento da recarga a ônibus elétrico.

O eletroposto sustentável é um novo conceito utilizado pela empresa em seus eletropostos. Utilizando energia solar, o modelo é capaz de abastecer tanto veículos elétricos como híbridos. Os testes da nova proposta ajudarão a empresa e seus parceiros a entender, na prática, possíveis modelos de negócios, além de aprimorar definições regulatórias e legais que tornarão o uso viável à sociedade.

Outra inovação em estudo é um aplicativo específico para clientes do serviço de recarga. A plataforma viabiliza a operação do eletroposto, além do pagamento pela recarga. Seguindo o conceito de laboratório vivo (Living Lab), o projeto também conta com a instalação de pontos de recarga e operação de veículos elétricos para gerar dados e validar a plataforma em aplicação real. O APP já foi utilizado por mais de 2 mil pessoas em seus aparelhos smartphone.

Já o Second Life é uma parceria com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) e a montadora BYD. O objetivo desenvolver uma metodologia para recombinar células de baterias usadas de veículos e dar uma segunda vida a elas.

Em outra ação com a Unicamp, teve início o Ônibus Elétrico, para medir ganhos para o meio ambiente e para a sociedade em experiência coletiva. A ideia é estudar a aplicação de frota elétrica para veículos de transporte público. O veículo entrou em circulação em setembro de 2020, no campus da universidade e faz o monitoramento de informações de posição, velocidade, horário, aceleração, entre outros. Até o encerramento do projeto, foram percorridos mais de 75 mil km, observando uma redução de 54% na emissão de CO2 em comparação ao diesel.