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Levantamento da Federação das indústrias do Rio de Janeiro mostra que o estado tem potencial de investimentos de US$ 70 bilhões em projetos de eólicas offshore e hidrogênio. O estado reúne 14 projetos com potencial de gerar 24 GW. Os dados fazem parte do documento “Transição e Integração Energética no Rio” e são baseados em dados de 2024 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, da Empresa de Pesquisa Energética e projetos privados e que foram apresentados no Macaé Energy.

Os investimentos serão destravados principalmente com a aprovação do PL 576 / 2021, que traz as regras para a instalação de eólicas offshore no país. Para o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, é importante que o país avance na Agenda Legislativa “Verde” e aprove o mais breve possível a regulamentação de mecanismos que permitam um ambiente de negócios atrativo ao investimento.

No Rio, caso os 24 GW sejam usados, por exemplo, para a produção de hidrogênio de baixo carbono, estes projetos teriam capacidade para produzir 114 mil kton/ano de hidrogênio com uma equivalência energética de 0,21 MMbpd (6% da produção nacional de petróleo), ou 42 milhões de litros de gasolina C por dia (33% das vendas do país), e/ou 45 milhões de m3/dia de gás natural (150% do consumo industrial de gás natural do Brasil).

Segundo o estudo, o Rio de Janeiro, em relação à energia eólica offshore, enfrenta desafios comuns aos demais estados. Não foi identificado nenhum tipo de entrave que afete a competitividade do estado no desenvolvimento da tecnologia. Mesmo assim, a abordagem de questões ambientais, regulatórias, tributárias e de licenciamento também é considerada é crucial para garantir o desenvolvimento e a viabilidade econômica dessa renovável.

Já no H2, o levantamento também mostra a posição favorável do estado. É um importante produtor de gás natural e possui grande potencial para eólica offshore, é o segundo maior produtor de biogás do país e dispõe de ocorrências de hidrogênio natural no seu subsolo. O estado também é um forte centro industrial, podendo ser um polo de hidrogênio.

Além do polo de produção e uso do hidrogênio e derivados na região do Porto do Açu, Maricá também aparece com potencial para produção de H2 através da reforma do gás natural com captura de carbono, graças a Rota 3 do gás natural, e para extração de hidrogênio natural com perspectivas muito promissoras, além de consumo de hidrogênio em veículos pesados na cidade. A Petrobras também é citada no estudo com seus projetos de polos de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono através da captura e sequestro de carbono em regiões de aquíferos salinos offshore. Um terceiro polo, focado em inovação, se formou na Cidade Universitária da UFRJ, onde são desenvolvidas pesquisas sobre ônibus híbrido elétrico-hidrogênio, utilização direta de hidrogênio, biogás ou etanol em pilhas a combustível de óxido sólido para geração de eletricidade e calor e sobre hidrogênio natural.