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Relatório da GlobalData sobre o mercado chinês mostra que a capacidade solar fotovoltaica do país asiático atingiu 609,5 GW em 2023, enquanto a sua capacidade eólica onshore e offshore se situou em 408,1 GW e 37,7 GW, respetivamente. De acordo com o relatório, o país está no caminho certo para superar a sua meta para 2030 por uma margem significativa, atingindo este marco cinco anos antes do previsto em 2025.

A capacidade acumulada de energia solar fotovoltaica, eólica onshore e eólica offshore atingirá 1.104,6 GW, 560,8 GW e 54,7 GW, respectivamente. Isto resultará num total de 1.720 GW de capacidade solar fotovoltaica e eólica, excedendo assim a meta inicial de 1.200 GW definida para 2030, segundo a GlobalData. O relatório cita ainda que a energia solar deverá ficar como fonte dominante renovável até 2035. Incentivos financeiros e apoio político são entre os principais impulsionadores que facilitam o cumprimento das metas antes do prazo.

De acordo com Sudeshna Sarmah, analista de energia da GlobalData, apesar dos avanços consideráveis no desenvolvimento da capacidade renovável, a China continua a depender fortemente da energia térmica. Segundo Sarmah, a dependência do país da geração baseada no carvão traz dois desafios. Primeiro, a poluição contribuiu para tornar as cidades da China algumas das mais poluídas do mundo. Em segundo lugar, a produção nacional de carvão está diminuindo, mesmo com o aumento da procura de energia. Poderá haver um déficit grande na oferta e procura se a China não conseguir manter as importações de carvão da Indonésia, comprometendo potencialmente a segurança energética.

Ainda segundo Sarmah, em 2023, a solar fotovoltaica constituía 20,9% do mix total de capacidade instalada, enquanto as eólicas onshore e offshore representavam 14% e 1,3%, respectivamente. Até 2030, prevê-se que a energia solar fotovoltaica representará 41,8% do mix total de capacidade do país. Além disso, prevê-se que eólica onshore e offshore detenham participações de 16,8% e 2,1%, respectivamente.

Para Sarmah, a transição para uma abordagem descentralizada pode substituir o processo de planejamento centralizado existente, promovendo uma tomada de decisões mais ágil. Ele acredita ser imperativo que o governo chinês dê prioridade ao desenvolvimento das infraestruturas de rede e ao avanço dos sistemas de armazenamento de energia, com o objetivo de diminuir gradualmente a dependência da energia térmica.