Na agenda do G7 na Itália, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, teve um encontro com o CEO do Grupo Enel, Flavio Cattaneo. O executivo reafirmou que a empresa investirá US$ 3,7 bilhões no país no período de três anos. Antes a previsão de investimentos era de US$ 2,5 bilhões no país. Esse valor é o que a companhia apresentou ainda no evento anual Capital Markets Day, realizado em novembro de 2023, quando a empresa fala dos planos para o grupo em termos globais.
A maior parte está destinada ao negócio de redes com US$ 2,9 bilhões, montante 75% superior ao que era previsto no período anterior que englobava 2023 a 2025 e previa aportes de US$ 1,6 bilhão. Essa demanda apareceu mais claramente após o evento climático extremo de 3 de novembro que afetou 2,1 milhões de consumidores na área de concessão da empresa italiana em São Paulo.
O governo brasileiro e a nova gestão da Enel convergiram numa série de pontos, principalmente em relação à informação de que o Brasil é um dos países mais importantes dentro da estratégia de crescimento da empresa. O diretor de Relações Externas da Enel, Nicolò Mardegan, e o ministro de Minas e Energia brasileiro, Alexandre Silveira, participaram do encontro, bem como a primeira ministra do país europeu, Giorgia Meloni.
O plano da Enel para São Paulo prevê aumento dos investimentos para serem aplicados em qualidade e resiliência e aumento da sua força de trabalho no país.
