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A Empresa de Pesquisa Energética está avançando com um projeto que visa apoiar os diferentes estados brasileiros com um manual de boas práticas para facilitar a implementação da nova infraestrutura para a transição energética. Segundo o presidente da EPE, Thiago Prado, a ideia é aproximar as unidades da federação com a União para organização de diferentes temáticas que envolvem o futuro, como usinas de hidrogênio, eólica offshore, linhas de transmissão, portos, estradas, impostos, entre outros.

“O objetivo do Energy Hubs é atuar tanto pelo lado da demanda quanto oferta, ajudando a desenhar o que esses locais devem ter para maior competitividade, repensando as novas infraestruturas ligadas à transição”, apontou o executivo durante o primeiro painel da tarde do Energy Summit, que acontece até amanhã no Rio de Janeiro.

Para Prado, outro desafio é avançar também no assunto envolvendo os biocombustíveis no exterior, com SAF (combustível renovável para aeronaves) e biorrefinarias que podem ter uma transformação interna, além da descarbonização dos setores de transportes e óleo e gás.

Brasil ainda terá pico de demanda por óleo e gás

Na avaliação do presidente da EPE, não é contraditório o país seguir com as intenções de exploração e produção de petróleo e gás, como no caso da Margem Equatorial, já que ainda não passamos pelo pico da demanda pelo óleo e seus derivados. “Essa transição não é da noite para o dia, nem uma corrida de 100 metros rasos. É uma maratona”, comentou, citando que essa é também uma linha de pensamento explícita pela Agência Internacional de Energia.

Para ele, na medida em que a transição energética é acelerada demais, com a entrada de tecnologias ainda não maduras, forçando curva de desenvolvimento, surgem distorções de subsídios e outras que dificultam o acesso à energia, dentre outros pontos.

Em  seu papel em subsidiar o Ministério de Minas e Energia nesse debate da Margem Equatorial no CNPE, a entidade afirma que apresentou diversos cenários de perda de receita, arrecadação e um reposicionamento nacional de ser independente em derivados e combustíveis, já que atualmente o quadro é de uma certa dependência, com o Brasil passando a figurar também como importador nesses mercados.