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O cenário global da transição energética se tornou o palco principal de diversas empresas que estão focadas em reduzir suas emissões de carbono e atingir as metas para as neutralizações. A descarbonização já é uma realidade e impacta as estratégias das empresas que já vem se planejando para o futuro. Durante o Energy Summit, que acontece nesta terça-feira, 18 de junho, no Rio de Janeiro, a Petrobras destacou os modelos que vem seguindo para contribuir com essa descarbonização. A companhia destacou que tem ciência que futuramente haverá redução nos combustíveis fósseis e se planeja para o mundo que vai precisar de menos petróleo do que consome hoje.
A Petrobras conta com US$11,5 bilhões para descarbonização e investir em tecnologias de baixo carbono, que pode ser eletricidade renovável, como hidrogênio, biocombustíveis, entre outras. A estratégia da companhia é investir em outros produtos para substituir o petróleo, que corresponde a metade do consumo no mundo. A empresa conta com uma ala focada em produzir novas energias. A ideia é produzir cada vez mais, com menos emissões.
Para Viviana Coelho, gerente de mudanças climáticas da Petrobras, toda transição tem uma lógica. Quando se fala em substituição de petróleo e gás é preciso perceber que hoje a energia consumida no mundo é 80% em forma de combustível e 20% na forma de energia elétrica. No Brasil, a energia que já é 90% renovável funciona bem, mas substituir combustível é muito mais complexo.
“A transição de baixo carbono, onde o importante é que as emissões sejam reduzidas, está previsto a forma como se consumir energia. A humanidade consome cada vez mais energia, e é difícil imaginar um futuro com menos energia, porque apesar de ser previsto que sejamos mais eficiente do que somos hoje, o desperdício de energia é muito grande, mas na outra ponta também existem pessoas que consomem 30 vezes menos que outros países. É preciso entender que não vamos diminuir esse consumo, mas será necessário uma energia utilizada de forma radicalmente mais eficiente e que gradualmente precisa vir de outras fontes”, apontou Viviana.
Ainda segundo Viviana, a Petrobras é uma empresa em redução de emissões. Desde 2015 a companhia reduziu em 41% suas emissões totais, o que equivale a eliminar 3 vezes toda a aviação doméstica do Brasil, ou 1/3 de todos os veículos do país. Um ganho de eficiência muito expressivo.