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A Eletrobras está realizando a contratação de duas soluções envolvendo inspeção de linhas e torres de transmissão por drones e aplicações de digital twin derivadas de seu programa de inovação iniciado no começo de 2024. De acordo com o vice-presidente de Inovação da companhia, Juliano Dantas, a efetivação se dará com a assinatura de contratos entre dois a quatro anos com a Drone Power e a NetCom, numa jornada da companhia que pretende incentivar diferentes tipos de organizações, startups, academia e laboratórios a entrarem no ecossistema da empresa para escalar seus projetos.

“Há cada mês estamos lançando mais desafios para uma rampa de crescimento que some à nossa expertise interna”, disse o executivo em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia durante o Energy Summit, que acontece até amanhã no Rio de Janeiro. Dantas também afirmou que a holding pretende fazer parte do equity de startups num futuro próximo, algo inédito ainda para a corporação.

Sobre as soluções já definidas, Dantas ressalta que a Eletrobras possui um centro de excelência de drones com uma diversidade de aplicações, e que está lançando também uma competição estudantil visando diferentes tipo de inspeção, autonomia, uso de Inteligência Artificial, entre outras tecnologias.

Por sua vez, o conceito de gêmeos digitais será aplicado a todos os ativos da companhia, com foco especial nas mais de 300 subestações, num caminho longo até a digitalização completa de todo parque operacional. “É possível simular algumas operações, monitorar digitalmente o que está acontecendo fisicamente, avaliando inclusive o tempo de envelhecimento dos ativos”, resume.

Outra iniciativa destacada na entrevista é o monitoramento meteorológico, sob a alcunha de Atmos, que utiliza I.A para previsão de tempo e efeitos climáticos no intuito de apoiar o planejamento estratégico quanto a resiliência dos empreendimentos e mobilização de equipes de manutenção. “Lançamos também recentemente um desafio para nos ajudar a monitorar focos de queimadas antes que se espalhem, com uso de I.A”, complementa o executivo.

P&D

Quanto ao rol de investimento, Dantas salienta que a definição varia conforme os potenciais e necessidades da companhia associada ao valor que as soluções trazem. “Temos cerca de R$ 30 milhões para serem aplicados em projetos dessa natureza em determinado ano, fora os recursos oriundos do P&D da Aneel, de cerca de R$ 500 milhões por ano”, informa.

No programa regulado pela Agência, o VP de Inovação da Eletrobras ressalta a intenção em participar da chamada de hidrogênio com algumas opções na mesa, lembrando que a empresa possui uma planta híbrida na hidrelétrica de Itumbiara com produção do vetor energético, além das experiências com painéis fotovoltaicos flutuantes no lago de Sobradinho e uma usina com solar, eólica e baterias no parque Casa Nova. “Vamos investir ainda em uma planta de outra tecnologia, solar com armazenamento térmico, que em breve poderemos anunciar”, finaliza Juliano Dantas.