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A bp irá adquirir 50% de participação da Bunge em sua joint-venture bp Bunge Bioenergia. O valor da empresa a ser adquirida é de aproximadamente US$ 1,4 bilhão. A aquisição resultará na consolidação de 100% dos resultados financeiros da empresa, incluindo dívida líquida de aproximadamente US$ 0,5 bilhão e obrigações de arrendamento de aproximadamente US$ 0,7 bilhão.
Após a conclusão, a bp vai se tornar a única proprietária do negócio de cana-de-açúcar e etanol em escala industrial, que permitirá à companhia acelerar a geração de valor por meio da integração de suas capacidades comerciais e tecnológicas.
A aquisição está de acordo com o retorno esperado da bp para bioenergia de mais de 15% e está totalmente enquadrada dentro da estrutura de disciplina financeira da companhia, incluindo metas de investimento de cerca de US$ 16 bilhões em 2024 e 2025.
Com a conclusão, a bp terá capacidade para produzir cerca de 50 mil barris por dia de etanol equivalente a partir da cana-de-açúcar por meio das 11 unidades agroindustriais da bp Bunge Bioenergia em cinco estados brasileiros. A empresa atua com um modelo de negócios integrado que abrange toda a cadeia produtiva até a comercialização de etanol e açúcar.
Planos
Paralelamente a esta aquisição, a bp está revendo globalmente os planos para o desenvolvimento de novos projetos de biocombustíveis, como SAF e diesel renovável, nas suas instalações existentes, interrompendo o planejamento de dois potenciais projetos, ao mesmo tempo em que reavalia outros três em outros países. Isto está alinhado com o esforço da companhia para simplificar o seu portfólio, concentrando-se em valor e retorno financeiro dos ativos.
Espera-se que esta aquisição e o foco em projetos-chave de produção de biocombustíveis apoiem o crescimento contínuo do negócio estratégico de bioenergia da bp, que inclui biocombustíveis e biogás. Eles contribuem para as metas inalteradas da bp para 2025 de entregar cerca de US$ 2 bilhões de ebitda em bioenergia e US$ 3-4 bilhões em todos os seus pilares de crescimento da transição energética. Sujeita a aprovações regulatórias, a transação está prevista para ser concluída até o final de 2024.