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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica registrou a entrada de 8.936 novos consumidores no mercado livre de energia entre janeiro e maio, volume 21% maior que o registrado no ano passado inteiro. São pequenas e médias empresas, como padarias, supermercados, farmácias e escritórios, que viram no ambiente a possibilidade de ter mais eficiência no seu negócio.

Desse montante migrado, mais de 78% estão representados na CCEE por um comercializador varejista, figura criada para facilitar a migração, gerenciar o dia a dia dos contratos e assumir os riscos inerentes à atividade de compra e venda de energia. Os estados do Sul e Sudeste seguem liderando o ranking em um cenário que se manteve ao longo dos meses.

Em maio, os destaques ficaram com São Paulo (626), Rio Grande do Sul (218) e Rio de Janeiro (169). Ainda, as altas expressivas em estados no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste indicam que as comercializadoras também estão atentas a oportunidades em outras regiões, como Bahia, Pará, Pernambuco, Ceará, Goiás e Mato Grosso.

O movimento intenso é reflexo da flexibilização dos critérios de acesso, que se iniciou em janeiro, com a abertura do segmento livre para todos os consumidores ligados na alta tensão. Para o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Alexandre Ramos, a organização tem liderado uma verdadeira força-tarefa no setor para garantir que as migrações sigam de forma contínua, gradual e sustentável.

Processos foram simplificados, investimento em tecnologia realizado, além da entidade estar propondo uma revisão das regras do ambiente para torná-lo cada vez mais acessível, em um trabalho conjunto com os mais de 15 mil agentes associados, com a Aneel e o Ministério de Minas e Energia para garantir que esses novos consumidores tenham a melhor experiência possível.

A CCEE também está protagonizando o desenvolvimento do futuro do varejo no mercado de comercialização. Em proposta enviada para análise do órgão regulador, a Câmara sugere o aprimoramento das regras do segmento livre para facilitar o cadastro de novos consumidores e reduzir os requisitos para o envio de dados de medição, de forma que seja possível a migração sem a necessidade de se investir em novos equipamentos.

Outra proposta é a modernização do modelo de troca de dados no setor com o uso de API (Application Programming Interface, na sigla em inglês), o que vai permitir maior automatização e agilidade nos serviços. Hoje, o ACL representa aproximadamente 37% do consumo total de energia elétrica do Brasil e esse percentual deve aumentar nos próximos meses. Segundo a Aneel, cerca de 23,7 mil consumidores já informaram às distribuidoras sobre o desejo de migrar para o ambiente ao longo do ano de 2024.