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A fonte solar fotovoltaica cresce e continua sendo a protagonista desse mercado no Brasil. Atualmente essa fonte já é a segunda fonte na matriz elétrica do Brasil, ultrapassando a geração de eólica. E segundo o vice-presidente do conselho da Absolar, Marcio Trannin, a geração distribuída (GD) e a liberação do mercado feita naturalmente e é a fonte que mais cresce no mercado livre.

O executivo destacou durante a sua participação no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado na quinta-feira, 20 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), que o desenvolvimento da fonte solar está a frente da eólica, pois essa última, por exemplo, precisa de três anos de medição de volta, enquanto a solar pode certificar seus dados medição através de dados satelitais.

Outro ponto que ele observou foi que em quatro anos é possível ter um projeto solar saindo do zero até ele estar operativo. “E o eólico, por exemplo, ele levaria mais tempo para chegar nesse nível de maturidade. Além disso, a gente tem uma redução constante do capital, o que faz com que nós sejamos mais competitivas. Nós temos rapidez de desenvolvimento”, explicou.

O vice-presidente do conselho da Absolar também afirmou que a expansão da solar é simples e um pouco óbvia quando pensamos no mercado competitivo. “Só que tem desafios para serem enfrentados”. Ele citou a politização do setor questionando decisões já pactuadas é um dos desafios e isso demanda uma revisão profunda do marco regulatório brasileiro porque cria insegurança jurídica. “São desafios que têm que ser vencidos se a gente quiser efetivamente ter uma expansão sólida”, disse.

Com relação ao recurso de autoprodução, ele disse que traz uma série de benefícios para quem compra e muitas vezes para quem vende também. “E a forma que o mercado tem encontrado nos últimos anos, pelo menos, dado essa sobreoferta estrutural que a gente está nesse momento, é uma forma que o mercado está vendo de seguir contratando energia e expandindo a oferta de geração”, explicou.

Já a diretora de assuntos regulatórios da Comerc Energia, Ana Carla Petti, avaliou a autoprodução no Brasil e destacou que a Comerc trabalha com uma gama diversa de produtos e serviços com soluções customizadas para cada tipo de consumidor. “Pode ser a geração distribuída ou a autoprodução participando do mercado livre. Isso torna os custos de energia mais previsíveis e traz maior segurança no suprimento e essa solução permite também deixar de pagar uma parcela dos encargos setoriais equivalentes à parcela autoproduzida”, explicou.

Assaí Atacadista faz a gestão de sua energia in house

O gerente de utilities e eficiência energética do Assaí Atacadista, Lucas Attademo, afirmou durante a sua participação no Enase 2024 que o item energia elétrica é a segunda maior despesa de toda a operação de qualquer varejo. “A estratégia do Assaí, por ser a segunda maior despesa da companhia e por ser, justamente, dependente dessas boas janelas de contratação, nós optamos a não contratar uma gestora de energia, ou seja, toda essa gestão de energia é feita in house”, disse.

Ele ainda explicou que isso é feito por dois motivos, o primeiro é o custo, pois se torna mais barata operar esse negócio dentro de casa do que contratar uma gestora. E o segundo motivo é justamente a qualidade do serviço que você terá.