Desde 2017, a SPIC Brasil vem replicando em território nacional a mesma dinâmica e velocidade que tornou a matriz, fundada na China em 2015, um dos cinco principais grupos geradores do planeta, com 237 GW instalados em 47 países.  A empresa hoje está entre as cinco maiores geradoras privadas do Brasil, com R$ 14 bilhões investidos em seis anos de atuação e potência instalada de aproximadamente 4 GW. A meta é chegar em 2025 como uma das três primeiras, conforme conta a CEO da empresa Adriana Waltrick.

“O Brasil é um país de destino de investimento para os maiores grupos do mundo e isso muito se deve à estabilidade do setor, em que as regras atuais funcionam”, qualifica a executiva, que chama a atenção para uma clara tendência de ampliação de investimentos chineses em transição energética, descarbonização e tecnologia. “A China emerge como peça fundamental no cenário da transição energética global e, nos últimos anos, tem investido e se destacado devido à sua postura na promoção de tecnologias verdes e energias renováveis”, complementa.

Portfólio em expansão

A operação brasileira da SPIC chama a atenção, entre outras qualidades comparativas, pela diversificação. Seus ativos contribuem significativamente para a descarbonização. Um dos primeiros aportes no país, por exemplo, foi no segmento hidrelétrico, com a aquisição da concessão da usina São Simão, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás.

São Simão vem recebendo mais de R$ 1 bilhão em modernização. Apresenta condições favoráveis para expansão da casa de máquinas, a depender das condições do Leilão de Reserva de Capacidade para Contratação de Potência, previsto para este ano. O mercado está atento à divulgação das regras por parte do governo federal.

“Estamos aguardando a regulamentação detalhada para saber os critérios de habilitação. Em havendo leilões das hidrelétricas, temos condições para definir uma possível participação”, informa Adriana Waltrick. “E vale ressaltar que tanto o leilão regulado quanto mercado livre são segmentos que olhamos com muito interesse. Estamos aguardando para nos posicionar. Em cada um deles vamos atuar de acordo com as especificidades”, revela a executiva.

Estratégia de alocação

A SPIC Brasil é detentora também de dois parques eólicos na Paraíba – Millennium e Vale dos Ventos – e é acionista no maior complexo de gás natural da América Latina, o GNA (Gás Natural Açu), em São João da Barra (RJ). Conta ainda com participação majoritária de 70% nos recém-inaugurados Complexos Solares Marangatu (PI) e Panati (CE), que somam uma capacidade instalada de 738 MWp.

Além de marcarem a entrada da empresa no segmento fotovoltaico, esses dois empreendimentos ganham destaque especial, porque espelham o interesse da SPIC Brasil no mercado livre, que tem desempenhado um papel importante para o crescimento da matriz energética brasileira. A maior parte da energia (cerca de 75%) de Marangatu e Panati se destina ao ambiente de contratação livre.

“Estamos em uma busca constante de crescimento com qualidade, levando a nossa empresa e o país realizar a tão almejada a transição energética com velocidade maior, especialmente nessa década em que temos pela frente metas de redução da pegada de carbono no Brasil e no mundo”, reforça Adriana Waltrick.

Entre os desafios para cumprimento das metas de redução de CO2 até 2050, assinala a CEO, será necessária uma combinação de tecnologia e inovação para avançar na transição energética e melhorar o gerenciamento de carbono, além de acelerar a cooperação internacional para garantir disponibilidade e acesso de energia.

Mais diversificação

Adriana Waltrick ressalta que o Brasil tem vantagens comparativas muito interessantes, a começar pela abundância de recursos naturais renováveis e pela competitividade da eletricidade renovável. “As oportunidades, no curto prazo, são voltadas para exportação do hidrogênio verde a países como a Alemanha, que já sinaliza interesse em promover leilões internacionais”, observa.

Considerado um importante vetor energético para a descarbonização, o hidrogênio verde traz ainda, entre outras vantagens, aponta a executiva, a possibilidade de integração de diversos setores, principalmente o da indústria e o da mobilidade. “Porém ainda é muito caro produzir e armazenar com segurança o hidrogênio verde. O custo é três vezes maior que o do hidrogênio proveniente de gás natural”, compara.

“Nesse sentido, destaco dois acordos assinados pela SPIC em 2023 – com o governo do Ceará e a Prumo, no Porto do Açu (RJ) – para estudos voltados à viabilidade de se produzir, armazenar e transportar hidrogênio verde a partir de fonte eólica offshore em portos do Rio de Janeiro e Ceará”, lembra Adriana Waltrick. “Esses estudos incluem a geração de energia solar, parques eólicos offshore e a produção de hidrogênios verde e azul”.

Nessas parcerias, a SPIC amplia as frentes de atuação em projetos de hidrogênio verde, possibilitando, ainda, a redução de emissões de carbono a partir do pilar de inovação, num modelo integrado e que orienta a transição energética do grupo. Objetivo é implementar energia verde de baixo carbono e de alta qualidade de forma competitiva e acessível. A SPIC Global é, atualmente, uma das maiores implementadoras mundiais de eólicas offshore do mundo, uma nova fronteira que irá se tornar representativa até o final desta década, prevê a empresa.

“É claro que fazer hoje qualquer coisa em alto mar é mais caro. Tanto no sistema de instalação, quanto em transmissão. Por isso é fundamental pensar em cabos submarinos. Isso feito, os ventos de alto mar são muito bons e é algo que o Brasil precisa começar a olhar, provavelmente para já estar bem estabelecido até a próxima década”, conclui a CEO da SPIC Brasil.

ENASE

A SPIC Brasil é patrocinadora na categoria Diamante da edição 2024 do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (ENASE), que aconteceu nos dias 19 e 20 de junho, no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro (RJ).

“Eventos como o ENASE são importantes para promover um debate plural e propositivo sobre o setor elétrico brasileiro, de olho também nas novas demandas e urgências da sociedade. É muito gratificante compartilhar esse espaço com outros atores que fazem parte dessa história e que têm muito a compartilhar a partir de seus próprios desafios e experiências”, avalia Adriana Waltrick.

“Também não podemos deixar de ressaltar o papel deste fórum ao pautar e contribuir na formulação de políticas públicas voltadas à promoção da agenda internacional do Brasil. Esperamos contribuir cada vez mais a partir da vocação da SPIC, que tem em seu DNA a geração de energia sustentável, segura e com respeito às comunidades”, conclui.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)