Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Para continuar tendo acesso a todos os nossos conteúdos, escolha um dos nossos planos e assine!
Redação
de R$ 47,60
R$
21
,90
Mensais
Notícias abertas CanalEnergia
Newsletter Volts
Notícias fechadas CanalEnergia
Podcast CanalEnergia
Reportagens especiais
Artigos de especialistas
+ Acesso a 5 conteúdos exclusivos do plano PROFISSIONAL por mês
Profissional
R$
82
,70
Mensais
Acesso ILIMITADO a todo conteúdo do CANALENERGIA
Jornalismo, serviço e monitoramento de informações para profissionais exigentes!

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira, 26 de junho, durante o XII Fórum Jurídico de Lisboa, que pretende realizar um leilão de baterias com eólica e solar no Brasil. “Eu quero fazer um leilão do Brasil e tenho a expectativa de unificar as energias intermitentes a curto e médio prazo”, disse.

Silveira ainda declarou que com isso teremos uma tranquilidade, porque não faltará produção de energia no Brasil. “Nós vamos precisar de estabilidade dessas energias para nos dar segurança energética e aí isso é fundamental no mundo globalizado”, ressaltou.

Ele também afirmou que é preciso buscar o equilíbrio entre a segurança energética e modicidade tarifária. “Não se tem uma matemática sobre isso e nem um número exato”, disse. Segundo Silveira, 20 anos após a crise de 2001, nós temos toda essa tecnologia com o dimensionamento correto, com a EPE funcionando e com o comitê do monitoramento do setor elétrico ativo. “Nós tivemos a beira de colapso em 2021 e nós sabemos que energia é caríssima, e é por isso o pronunciamento da questão das baterias”, pontou.

Críticas a abertura do mercado livre de energia

Com relação a abertura do mercado livre de energia, o ministro afirmou ser injusta. “A abertura de mercado é natural e importante, mas ela foi feita de forma açodada e injusta com relação ao consumidor de energia”, afirmou.

Ele ainda declarou que quase 50% da energia que é comprada no ACL, vai para cerca de 350 mil unidades consumidoras, em detrimento da outra metade, que vai para 89 milhões unidades que pagam a maior parte da CDE. “Como incentivo a grande indústria, seria até natural que, em consequência de usarem menos da estrutura física do setor de distribuição, pagassem menos dessa estrutura, mas menos da CDE não”, explicou. Silveira também disse que a CDE deveria ser distribuída de forma equânime no Brasil, mas quem tem voz na verdade no Brasil são esses 350 mil consumidores.