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Após uma década de estudos e desenvolvimentos, chegou a vez do biogás e do biometano decolarem em apoio a descarbonização de diferentes setores, como o de transportes. Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Centro Brasileiro de Relações Internacionais e outros agentes, mostra o biometano com um papel significativo nos três cenários de expansão até 2050, inclusive com destaque do uso da molécula associado a tecnologia de captura, uso e armazenamento de carbono.

“Ter emissão negativa vai ser fundamental ao Brasil, através da bioenergia com CCUS”, comentou o Assessor da Presidência da EPE, Giovani Machado, durante apresentação no Circuito Biogás nos Estados, que aconteceu nessa quarta-feira, 26 de junho, na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Machado ressaltou que o biometano em um reformador ou refinaria pode desempenhar o mesmo papel do gás natural, numa solução “drop-in”, além do uso em frotas de diferentes tipos de veículos para diminuição na emissão de poluentes. Mas salienta ser preciso uma harmonização mínima entre os segmentos como gás natural e biogás para formação de um mercado nacional.

Painel de abertura da terceira edição do Circuito Biogás nos Estados debateu potenciais da bioenergia para a transição energética (Dhavid Normando)

Em entrevista à Agência CanalEnergia após sua participação no painel de abertura do evento, Machado também destacou que as transições energéticas não são rápidas, levando normalmente uma média de cinco décadas. E que apesar da emergência climática atual exigir maior velocidade, não significa que o Brasil vai atingir seus objetivos acelerando “processos acima da realidade”, adotando tecnologias disruptivas que ainda mais caras ou com desafios regulatórios não superados para disseminação no mercado.

“É ter uma cabeça aberta para soluções diversificadas, usando todo leque de alternativas e soluções, visto que os países, empresas e populações são diferentes”, explica, referindo que narrativas presentes em parte da mídia e entre alguns especialistas apontam para uma tentativa de limitar as opções, sendo o que importa é descarbonizar e atender aos serviços energéticos essenciais. “Não tem solução única e não adianta sair correndo na frente e de repente cair e não conseguir terminar essa corrida”, finaliza.