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O consumo nacional de energia elétrica atingiu 47.038 GWh em maio, alta de 9% na comparação anual. Segundo o último boletim da Empresa de Pesquisa Energética, este foi o quarto maior consumo mensal de toda a série histórica desde 2004. A classe residencial lidera com taxa de expansão de 13,4%. comércio e indústria também cresceram, com 11,6% e 5%. Já o consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 547.827 GWh, subindo 6,5%.

As fortes chuvas e as inundações históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio afetaram apenas parcialmente as estatísticas de demanda por eletricidade. Na classe industrial, faturado dentro do mês civil, já se percebe no consumo de maio o impacto das enchentes. Porém, nas residências e comércios, o efeito calendário de leitura, combinado ao consumo alavancado pelo clima mais quente, levou as classes a ampliação de demanda.

A alta na indústria alcançou 34 dos 37 setores monitorados. Nos eletrointensivos, o crescimento foi de 4,3% na média, enquanto nos demais setores, 9,7%. Entre os mais eletrointensivos, oito consumiram mais, cinco acima da média. As maiores contribuições vieram da fabricação de produtos alimentícios (7,8%), beneficiada pela alta no consumo das famílias e exportações de açúcar, e da metalurgia (3,1%), puxada pela produção de alumínio.

As regiões Centro-Oeste (19,3%), Sudeste (15,8%), Norte (13,7%) e Sul (13,3%) anotaram taxa de expansão na ordem de dois dígitos no segmento residencial em comparação a maio de 2023. Entre as Unidades da Federação, as maiores variações ocorreram em Mato Grosso do Sul (29%), Rio de Janeiro (20,6%), Paraná e Acre (20,2%, ambos). Já o Rio Grande do Sul apresentou acréscimo de 5,3%.

Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre computou 19.584 GWh em maio, respondendo por 41,6% do consumo nacional, alta de 10,4% na demanda e de 30,1% no número de consumidores. Já o ambiente regulado chegou a 27.454 GWh, perfazendo 58,4% do consumo, crescendo 8%. O número de unidades consumidoras aumentou 1% no período, apesar da migração ao ACL.