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A hidrelétrica de Itaipu está ganhando uma nova rede de referência altimétrica para monitorar o nível do reservatório e da bacia incremental. A rede terá 1.418 marcos geodésicos, espalhados numa região que vai de Foz do Iguaçu a Guaíra, numa primeira fase, chegando a Cascavel e Presidente Prudente, no estado de São Paulo. O sistema integra o projeto Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAIB), desenvolvido pela Divisão de Estudos, em parceria com a de Hidrologia. A margem direita acompanha a iniciativa por meio da Divisão Apoio Operacional, para a implantação da rede no Paraguai.

O objetivo é melhorar o referencial de altitude que a empresa usa no reservatório e nos corpos de água que contribuem para sua formação. Um dos resultados esperados é que as previsões hidrológicas, utilizadas para a programação de geração da energia, sejam mais precisas, com melhorias na qualidade da informação.

A engenheira cartógrafa e agrimensora Roberta Dal Bosco, destaca que os novos marcos terão o mesmo padrão adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que tem a rede topográfica mais antiga do Brasil. No caso do primeiro, instalado em 14 de junho, a estrutura é de aço inoxidável de alta qualidade (316L), uma tecnologia nova e mais estável que será instalada em pontos estratégicos da rede. Outros marcos serão do tipo tradicional, com base de concreto.

Projeto prevê 1.418 marcos espalhados entre Foz do Iguaçu, Guaíra, Cascavel e até Presidente Prudente, em São Paulo (Sara Cheida/Itaipu Binacional)

“Nosso projeto prevê que a empresa contratada para a instalação dos marcos faça uma vistoria dos pontos existentes do IBGE e avaliar quais poderão ser integrados à nossa rede”, adiantou Dal Bosco.

Os atuais referenciais altimétricos usados pela usina, formado por réguas e estações de medição, entre outros equipamentos, são precisos e funcionam bem, com a ideia sendo incrementar esse trabalho, conferindo maior excelência ao processo de cálculo hidrológico que acontece atualmente.

Embora pareça simples, a implementação do projeto envolve muita articulação (dentro e fora da Itaipu) e uma série de processos, já que muitas vezes os marcos são instalados em áreas públicas, praças, nas margens de estradas ou em propriedades particulares. Envolve diversos atores e questões técnicas de alta precisão.

A margem direita está acompanhando o processo do lado brasileiro para a instalação da rede altimétrica no Paraguai. A proposta terá, a princípio, em torno de 650 pontos e 1.500 km de extensão, numa área que vai de Hernandarias a Salto del Guairá e no triângulo que envolve Ciudad del Este, Assunção e Encarnación. E na margem esquerda, a previsão da binacional é que a RAIB seja um dos maiores levantamentos geodésicos da América do Sul dos últimos 30 anos.