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Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria revela que 59% das empresas industriais tem dependência elevada de energia elétrica em seus processos produtivos, atingindo a pontuação máxima em um escala de relevância de 1 a 10. Segundo a pesquisa, a energia elétrica é a fonte energética mais utilizada pelas indústrias, com 80% dos casos, e o impacto médio da conta no orçamento da indústria é de 10%.

Os números são resultado de levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (Ipri) com 1.002 executivos de empresas de pequeno, médio e grande portes. Entre os entrevistados, 47% concordam total ou parcialmente que os subsídios concedidos a determinados setores econômicos são responsáveis pelo alto custo da eletricidade no Brasil, e 55 % que o excesso de subsídios do setor elétrico afeta a competitividade industrial.

Apesar disso, a alta carga tributária foi apontada como o fator com maior peso na conta de energia, com 78%, contra 17% dos subsídios. Períodos de secas e mudanças climáticas vêm em segundo lugar, com 29%; seguido do custo de transmissão de energia, com 27%. Já o custo de geração ficou um ponto abaixo dos subsídios, com 16%.

Nos últimos 12 meses, a energia aumentou muito, na avaliação de 22% dos entrevistados, enquanto 31% acreditam que aumentou pouco. Uma parcela significativa dos executivos ouvidos (54%) concordam total ou parcialmente que a indústria deve ser subsidiada pelo governo no custeio de energia elétrica.

Uma parte importante das empresas representadas no levantamento, 56% do total, está fora do mercado livre e compra energia exclusivamente da distribuidora local. Um terço delas (33%) pode migrar para o ambiente livre nos próximos dois anos, de acordo com seus executivos, outros 21 % não descartam migrar, enquanto 42% disseram não ter essa intenção. As que estão no ACL somam 26% do total.

Apenas 9% dos executivos admitiram que suas empresas tem planos para eletrificar o processo produtivo e 10% não descartam essa possibilidade, com a substituição de fonte energética mais poluente, como o óleo combustível. O principal motivo para essa decisão é o impacto ambiental (34% das respostas), seguido do custo do combustível atual (27%).

Um total de 70% das indústrias tiveram pelo menos uma interrupção no fornecimento de energia nos últimos 12 meses, sendo que 21% registraram problemas mais de dez vezes no período. Ainda assim 11% dos pesquisados consideram a qualidade do fornecimento excelente; 43% boa; 28% regular; 9% ruim e 9% péssima.