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O número de acidentes fatais envolvendo a rede de distribuição de energia elétrica brasileira diminuiu 8% em 2023 na comparação com o ano anterior. Segundo dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, foram 250 óbitos contra 270 em 2022, a maior parte provocada por algum tipo de interação, como furto de energia e cabos condutores, que reduziram para 21 mortes. A construção e manutenção predial segue na liderança dos casos, com 50 falecimentos, além de outras causas como cabo energizado no solo e serviços de outras empresas, como as de Telecom.

A Abradee e suas 39 empresas associadas inauguraram nessa terça-feira 2 de julho, a 18ª Campanha Nacional de Segurança para a prevenção de acidentes com a rede elétrica. Com o slogan Luz, prevenção e ação, a ideia é chamar a atenção da população para os cuidados necessários com a rede elétrica. O número total de acidentes chegou a 782 contra 786 no ano anterior. O Sudeste reúne a maioria dos casos, com 286, seguido pelo Nordeste (233), Norte (111), Sul (105) e Centro-Oeste (47).

“É levar mais informação e transparência, para que as pessoas tomem ciência da gravidade dos riscos e fiquem longe das redes elétricas”, comentou o presidente da entidade, Marcos Madureira, durante apresentação da campanha, que acontece em conjunto com a Agência A+.

O executivo também ressaltou que as mortes por ligações clandestinas diminuíram para 25 casos, e destacou os balões como elementos que podem trazer riscos até para instalações maiores, como uma subestação, podendo provocar curtos-circuitos. Por fim, ponderou a questão dos eventos climáticos cada vez mais extremos como um novo fator que tem aumentado os impactos aos acidentes, exigindo cada vez mais atenção.