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Na avaliação do CEO da Thymos Energia, João Mello, os leilões de energia existente anunciados ontem pelo governo terão um baixo volume de contratação. De acordo com ele, a conjuntura de incertezas na distribuição, por conta de temas como sobre contratação, abertura de mercado e avanço da Geração Distribuída não dão clareza sobre a intensidade do volume a ser contratado.

Além dos leilões A-1 e A-2, também haverá um leilão A-3, que até então era destinado apenas para energia nova. Para Mello, o A-3 de energia existente – que poderá ser o mais exitoso – é uma tentativa do governo de aumentar o volume de contratação. Outro ponto que ele destaca é que o leilão não é mais o mecanismo preferido dos geradores de energia existente, uma vez que as negociações têm seguido fortes no mercado livre.

Aberto a qualquer tipo de fonte, hidrelétricas, eólicas e solares estarão aptas à disputa. A expectativa da CEO da Thymos é que as UHEs dominem as contratações, com a Eletrobras se destacando, já que no produto quantidade essa fonte pode se dar melhor. “A hidrelétrica é o maior competidor, acho que que será o grande vencedor”, comenta.

O presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico, Mario Menel, elogiou a disposição do governo em realizar os leilões de energia existente. Para ele, a iniciativa deve contribuir com a redução do volume de sobra estrutural, que ainda é grande. Ainda segundo ele, a tentativa de esgotamento dessas sobras é um passo para que se possa pensar em planejar um leilão de energia nova no futuro. “A carga existente tem que ser atendida por uma energia existente. Depois quando esgotar essa sobre oferta vamos pensar em como colocar energia nova, isso é um planejamento correto”, avalia.

Alexei Vivan, presidente da Associação Brasileira das Companhias de Energia Elétrica, também elogiou o anúncio dos leilões. Para ele, o atual cenário de oferta maior que a demanda traz desequilíbrio ao setor e os três certames podem mitigar esse quadro. “Para o mercado, essa realização do leilão é positiva, para acomodar essa quantidade de energia descontratada”, comenta.