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Relatório elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil aborda a favorabilidade para depósitos de urânio no país. As regiões de Carajás e Domínios Santana do Araguaia, ambas no Pará; Escudo Sul-Rio-Grandense/Bacia de Camaquã, no Rio Grande do Sul; Cinturão Mineiro, em Minas Gerais, e Bloco Gavião, na Bahia e Pernambuco se destacaram. O SGB é vinculado a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia. O objetivo do estudo é auxiliar na priorização de áreas para pesquisa mineral, reduzindo o risco exploratório, fomentando a indústria mineral brasileira e ampliando o conhecimento sobre o tema. A avaliação envolveu além dos critérios geológicos, a qualidade dos depósitos.
Segundo o relatório, a área de Carajás é que reúne maior potencial para novas descobertas. Além de seis ocorrências conhecidas com recursos inferidos, há ainda várias ocorrências de cobre entendidas como mineralizações do tipo IOCG (Depósitos de Óxido de Ferro-Cobre-Ouro) que também abrigam recursos de urânio conhecidos.
“Por estes motivos, indicamos a província como prioritária para estudos focados e de detalhe, buscando novas mineralizações de urânio”, diz o relatório. Esforços de mapeamentos e de prospecção mineral para cobre na província já executados pelo Serviço Geológico do Brasil podem ser usados na avaliação do urânio e representariam considerável economia nos custos de aquisição de dados para essa etapa do trabalho.
O estudo sintetiza o conhecimento atual e propõe as bases para um novo ciclo de avaliação dos recursos minerais de urânio no país. Segundo o documento, as áreas mais favoráveis serão estudadas mais detalhadamente para identificar novos locais de prospecção, propor critérios para diferentes distritos e províncias minerais e estimar recursos não descobertos em áreas com mais informações.