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A CTG Brasil está desenvolvendo um sistema de armazenamento de energia em baterias e geração distribuída nas instalações da hidrelétrica Ilha Solteira (MS/SP). O projeto, realizado em conjunto com o Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), Thymos Energia e Wisebyte, contará com a construção de um laboratório eletroquímico conectado a uma usina de 500 kWp entre 900 módulos da JA Solar. A capacidade de armazenamento será de 100 kWh, projetada de acordo com os estudos planejados para o laboratório.
O investimento total é de R$ 12,8 milhões, sendo R$ 10,3 milhões vindos da companhia via PDI da Aneel. O cronograma indica um período de 18 meses, com a obra a ser iniciada no segundo semestre desse ano e terminando até junho de 2025. Segundo a Thymos, o projeto é inovador e contribuirá para o desenvolvimento de um mercado de serviços ancilares no Brasil, complementares aos produtos tradicionais de energia e capacidade. A ideia é que a solução seja testada na prática, visando dar subsídios para construção de uma regulação para os novos recursos.
Os estudos técnicos avaliarão os potenciais usos e a contribuição com fontes não despacháveis através do aumento da flexibilidade da geração, fornecimento de serviços ancilares, controle de oscilações na rede, e outros serviços. Também está previsto o desenvolvimento de sistemas computacionais com inteligência Artificial para indicar melhor relação custo-benefício para a implantação Utility Scale Battery (USB) nos ativos de geração hidrelétricos, eólicos ou solares.
A princípio a energia gerada atenderá somente ao consumo da CTG dentro da área de cobertura da distribuidora local, funcionando como um laboratório de treinamento a testes e simulações para o Complexo Solar de Arinos da empresa, atualmente em construção em Minas Gerais. No entanto, formas complementares para utilização da energia gerada ainda poderão serão avaliadas. Por fim, outro objetivo é contribuir para formação de uma regulação e dos procedimentos para utilização de baterias em larga escala no sistema elétrico brasileiro.