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A Usina Hidrelétrica da Ilha dos Pombos, que está localizada no município de Carmo, interior do Rio de Janeiro, completou 100 anos de operação. O parque gerador da Light conta com um sistema de transporte e distribuição de água, com cerca de 3km de comprimento. Inaugurada em 1924, a usina que opera à fio d’água, conta com 5 unidades geradoras e tem potência instalada de 187 MW. Sua produção é baseada de acordo com as cheias, visto que a geradora não possui reservatórios, no entanto, sua produção média fica em torno de 90 MW.

Modernizada entre os anos de 1998 a 2002, a usina passou por um retrofit, onde os sistemas de turbinas e geradores foram trocados. Atualmente a usina passa por um novo período de reparos e modernizações que devem ser concluídos até 2025. Essa nova fase contou com investimentos de cerca de R$ 3,5 milhões. “Desde 2022 a Light está realizando uma nova etapa da modernização, realizando a troca do comando de controle, religador de tensão, regulador de velocidade. Com 20 anos de serviço já iniciamos a troca desses equipamentos”, destacou Marcos Vinicius, Engenheiro Residente da UHE Ilha dos Pombos.

A cerimônia de celebração pelos 100 anos da usina contou com a presença do presidente da Light, Alexandre Nogueira, o presidente do Conselho de Administração Hélio Costa, o prefeito do município de Carmo, Samuel Romão, os deputados Júlio Lopes e Hugo Leal, além de funcionários mais antigos da companhia.

Cerimônia 100 anos da UHE Ilha dos Pombos (Divulgação: Light)

Alexandre Nogueira destacou a importância da usina para a localidade, e mencionou que mesmo diante do pedido de recuperação judicial da companhia, a venda de ativos como a geradora da Ilha dos Pombos, poderiam resolver problemas momentâneos, mas não estruturalmente. “A geração dentro da Light, o que a gente vislumbra pela frente, é não só continuar com os ativos como esse que temos aqui, mas também vislumbrar uma expansão e voltar a ter o protagonismo que a companhia já teve no passado e desempenhar seu papel, mas olhando o futuro de forma virtuosa”, apontou Nogueira.

Ainda sobre o plano de recuperação judicial, Nogueira destacou que existe ainda um processo, com aprovação bastante representativa de credibilidade junto ao mercado de crédito, no entanto, está no processo que depende operacionalizar todo o plano que foi aprovado. “Nossa meta é operacionalizar, no menor prazo possível, o que foi estabelecido. E olhando para frente, a Light tendo sustentabilidade estrutural para o que foi focado no plano, ela volta a prestar um ótimo serviço para o mercado, mas só mesmo com o tempo será possível olhar para novas oportunidades, já que o Brasil vai demandar novos investimentos do setor elétrico”, explicou Nogueira.

Sobre o decreto das concessões de distribuidoras de energia, Nogueira apontou que o processo de renovação é importante, mas ao mesmo tempo o decreto destaca particularidades que são caras, sobretudo para concessão da Light, que são os tratamentos das áreas de risco e também o fato de oferecer uma tarifa especial para essas áreas de riscos, ” O que costumamos dizer é: não é possível atacar um problema desses se não tiver uma política pública bem estruturada”, encerrou Nogueira.

*A repórter viajou a convite da Light