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A Echoenergia fechou contrato de fornecimento de energia no ACL com a Fundação Instituto Oswaldo Cruz. Dez unidades nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Amazonas e Minas Gerais além do Distrito Federal irão receber energia renovável. Segundo a Fiocruz, é a primeira migração para o mercado livre de um órgão público federal com um grande porte de consumo. Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz  é uma das mais importantes instituições de ciência e tecnologia em saúde da América Latina e tem atuação de destaque em pesquisas e tecnologias voltados para o fortalecimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde.

A migração faz parte de estratégia de redução de custos e alinhamento aos compromissos institucionais com a sociedade e o meio ambiente, além de alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e do plano de logística sustentável do Governo Federal. O contrato também inclui a emissão de I-RECs para garantir a rastreabilidade renovável de todo o volume de energia da Fiocruz.

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destaca que se trata de um caminho irreversível na busca de uma matriz energética condizente com a preocupação da instituição com o meio ambiente. Segundo ele, além de promover uma gestão ambientalmente mais responsável, a iniciativa proporcionará uma economia superior a R$ 60 milhões anuais, o que significa mais recursos para as demais atividades. Além da economia gerada pelo fornecimento aproximado de 320 GWh de energia renovável até dezembro de 2025, 48 mil toneladas de dióxido de carbono  deixarão de ser emitidos por ano ao meio ambiente.

A iniciativa se tornou uma estratégia planejada da instituição para economizar na fatura de energia elétrica dos campi. Para a coordenadora-geral de infraestrutura da Fiocruz, Ana Beatriz Alves Cuzzatti, o  projeto é um marco inovador por diversas razões, mas principalmente na demonstração que a Administração Pública tem rompido paradigmas adotando soluções modernas e eficientes. Já para o o coordenador do projeto na Fiocruz, Bruno Amorim, o movimento demonstra ainda o compromisso da Fundação com a inovação e a adaptação às mudanças do mercado,  garantindo uma fonte de energia mais confiável e econômica para as operações, mas também reafirmando o compromisso com a redução das emissões de carbono e a proteção do meio ambiente.