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A Eneva está delineando seu processo de reorganização societária prevendo um aumento inicial de R$ 3,2 bilhões de seu capital social. Ontem foi aprovado o engajamento do BTG Pactual como coordenador líder, e o Itaú BBA e Bradesco BBI para apoiarem a estruturação de uma oferta pública primária de ações de emissão da companhia. Segundo o comunicado, existe a possibilidade de emissão de um lote adicional, de até R$ 1 bilhão, perfazendo um montante de até R$ 4,2 bilhões.
Os títulos serão emitidos a um preço por ação de R$ 14, correspondente à média das cotações de fechamento das ações de emissão da empresa ponderadas pelo volume financeiro negociado nos últimos 60 pregões da B3 anteriores ao dia 15 de julho de 2024, com a aplicação de um ágio de 10,70%.
Também foram celebrados três memorandos de entendimento vinculantes para a definição dos termos e condições para implementação de operações distintas envolvendo a combinação de negócios e aquisição de sociedades que a empresa pode se tornar titular das participações acionárias.
Entre elas estão o BTG, BTG Pactual Holding, BTG Pactual Infraestrutura Dividendos Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, sociedades das quais a empresa poderá se tornar titular das participações atualmente detidas, como as geradoras térmicas Tevisa, Povoação Energia, Gera Maranhão e Linhares Geradora.
Os recursos a serem captados serão utilizados para acelerar a implementação do plano de negócios da Eneva e sua estratégia de longo prazo na estruturação de projetos greenfield e brownfield em leilões, investimentos em E&P, acelerando as campanhas exploratórias nas bacias do Parnaíba e do Amazonas e o desenvolvimento da bacia do Paraná, gás Off-grid, operações de M&A e otimizar sua estrutura de capital, fortalecendo o balanço financeiro e reduzindo sua alavancagem.