Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A RZK Energia garantiu pela segunda vez em sua história o rating A da Moody’s Local BR para uma de suas emissões. A nota de crédito foi atribuída à 19ª operação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da Casa de Pedra Securitizadora de Crédito, cujo valor é de R$ 165 milhões, com prazo de 12 anos. Os recursos captados irão financiar a construção de 13 usinas solares em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Paraná, somando 41 MWp.

Os CRIs são lastreados por treze notas comerciais emitidas por Sociedades de Propósito Específico (SPEs) controladas pela RZK. tendo a nota ‘A.br (sf)’, segundo a agência de classificação de risco, por demonstração de solidez financeira com garantias robustas. Nesse sentido, a empresa ressalta que além do aval corporativo, a emissão conta com cláusulas de proteção e benefícios estruturais como garantias reais, além de fundo de reserva para o serviço da dívida e limitações para endividamento adicional.

Sobre as notas comerciais emitidas incidem juros remuneratórios correspondentes ao IPCA + 8,5% ao ano. A amortização do principal do valor se dará em base mensal a partir de dezembro de 2024 e o pagamento da remuneração dos CRIs ocorre mensalmente a partir de abril de 2024 com recursos do Fundo de Juros constituído na 1ª integralização dos certificados.

Pipeline de 340 MW até 2027

Em fevereiro de 2023, a RZK afirma ter sido a primeira companhia de GD a receber nota de classificação de crédito para emissão de debêntures com a finalidade de financiar projetos na modalidade. Na época, também foi obtido o rating A da Moody’s para emissão de CRIs de R$ 55 milhões, com vencimento em 2036, atribuída a uma série única emitida pela Virgo Companhia de Securitização. Os recursos foram destinados a projetos de geração solar no Paraná, Rio e São Paulo, com contratos para o fornecimento para TIM e banco Santander.

Atualmente com 28 empreendimentos proprietários e sob gestão baseados em fontes renováveis, entre fotovoltaicos (23) e biogás (5), os ativos de energia da desenvolvedora compreendem principalmente o atendimento a grandes empresas em suas mais diversas operações, a exemplo de Claro, Oi, Raia Drogasil, FIT e Smartfit, além das já citadas. Mês passado foi confirmado pela empresa uma captação de R$ 150 milhões junto ao Banco do Nordeste, para sete UFVs no Ceará e Piauí.

Levando em conta as usinas em operação e as que estão em construção, a capacidade da geradora é de 220 MWp, atendendo atualmente cerca de 15 mil unidades consumidoras em GD por meio de ativos próprios e outras 200 no mercado livre. A meta é ampliar a capacidade operacional para cerca de 340 MW até 2027, seja por meio de desenvolvimento próprio ou aquisição de ativos de terceiros.