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A Repsol Sinopec (RSB) lançou uma chamada pública para startups, universidades e instituições de pesquisa dentro e fora do país que desejam se tornar colaboradoras no desenvolvimento de uma solução para captura direta de CO2 da atmosfera. O objetivo do DAC.SI, Direct Air Capture é o desenvolvimento de materiais de última geração para adsorção de carbono, insumo essencial para os equipamentos que realizam a captura.

As três melhores soluções serão testadas no laboratório de tecnologias para processos DAC, de classe mundial, localizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), numa parceria da RSB no projeto. E a classificada poderá ainda ser utilizada para testes em escala de campo, outra grande vantagem do processo, além de firmar parcerias globais.

Para conduzir o processo, a Repsol Sinopec realizou um acordo com duas grandes consultorias de inovação aberta, a empresa global SOSA, e o Energy Hub da empresa Sai do Papel. Os interessados ao Tech Challenge podem se inscrever até 22 de agosto. Já o anúncio dos vencedores sai em setembro.

O projeto está sendo desenvolvido para captura de até 300 toneladas de CO2 por ano. A iniciativa está inserida no Programa NET da Repsol Sinopec, sigla para Negative Emissions Techonoly, que atua no avanço de soluções para negativar as emissões produzidas em qualquer tipo de atividade, independentemente de sua fonte geradora. Além disto, por ser compacta, modular e escalável, a solução DAC pode ser adaptada a outros locais, sendo uma importante aliada na transição para uma economia de baixo carbono.

Este ano, os pesquisadores iniciaram os testes com o primeiro reator DAC para captura de 15 toneladas de CO2 ao ano e, até o final de 2024, será comissionada uma nova planta experimental com capacidade de captura de até 300 toneladas por ano.

Segundo a empresa, a iniciativa também contribui para alavancar o potencial do Brasil na implementação de tecnologias CCUS. Devido à sua formação geológica, o país conta com a presença de rochas basálticas que possuem grande potencial de mineralizar o gás, garantindo um armazenamento permanente. Além disto, fontes renováveis vão garantir o abastecimento com emissão negativa em todo processo.