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A terceira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de julho mostra uma leve recuperação das vazões no maior submercado do país. A previsão é de que, no Sudeste/Centro-Oeste, a energia natural afluente fique em 58% da média histórica, 1 ponto porcentual a mais do que o previsto na semana passada. Outro destaque fica com o Sul, que poderá fechar o período com 168% da média. No Nordeste, a projeção continua em 43% da média e no Norte aumentou levemente para 52% da MLT.
Em compensação, a previsão de carga está um pouco menor do que o esperado para julho sete dias atrás. A estimativa agora é de uma alta de 5,8% ante os 6,1% que estava calculado na semana anterior. No SE/CO, a carga deverá crescer 4,3%, no Sul o índice é de 9,2%, no NE está em 5,9% e no Norte é de 8,4%.
O Operador destaca que a expectativa é de elevação das temperaturas no decorrer do período, com sinalização de aumento das temperaturas médias em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá, Campo Grande, Porto Velho e Rio Branco. Tem-se sinalização de avanço de frente fria pelas capitais da região Sul e Sudeste ao final no final da próxima, que provocará aumento de nebulosidade e suave redução de temperatura. São esperados menores totais de precipitação em relação aos observados na semana operativa em curso para ambos os subsistemas, com expectativa de chuva fraca, somente em Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Os níveis de armazenamento esperados para o dia 31 de julho mostram a queda no volume acumulado nos reservatórios, ante os dados desta sexta-feira, 19. No SE/CO, a sinalização é de encerrar o mês com 61,9% do total, no Sul está o montante mais elevado com 87,1%, no NE é de 63,3% e no Norte a perspectiva é de alcançar 86,9%.
Assim o custo marginal de operação médio em todo o país apresentou um leve recuo ante os valores da semana operativa que se encerra neste 19 de julho. Os valores para o próximo período estão em R$ 61,45 por MWh. A carga pesada está em R$ 63,90, a média em R$ 61,36 e a leve em R$ 60,60 por MWh.
A previsão de despacho térmico é de 4.023 MW médios ainda todo esse montante classificado como por inflexibilidade.
Em termos de meteorologia, aponta o ONS, nos últimos sete dias ocorreu precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Taquari-Antas, Uruguai, Iguaçu e na incremental a UHE Itaipu. Já para a próxima semana operativa não deve ocorrer precipitação significativa nas principais bacias do SIN.