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O relatório de sustentabilidade da Eneva mostra que a companhia investiu quase R$ 1 bilhão nos últimos dois anos na cadeia de fornecedores das localidades em que está inserida. De acordo com o documento, uma das prioridades é fortalecer a economia das regiões onde atua, com impacto social positivo.

A geradora produziu estudos para melhorar o Índice de Progresso Social com foco na geração de renda, fomento à sociobioeconomia, educação e inserção no mercado de trabalho. Até 2030, 150 mil pessoas serão beneficiados direta e indiretamente com os projetos sociais. Segundo o CEO Lino Cançado, nos últimos anos, foi mantido o foco na implementação da estratégia de crescimento e investidos cerca de R$ 8 bilhões em projetos que contribuíram de forma definitiva para a redução na intensidade das emissões de CO2.

Dentre os projetos estão o fechamento de ciclo de UTEs que passam a gerar mais energia sem queima adicional de gás natural; a substituição do uso de diesel e óleo por gás em Jaguatirica II (RR); a implantação das UFVs de Futura I (BA), e a usina de liquefação de gás do Complexo Parnaíba que vai substituir a utilização de óleo pesado nas operações de Vale e Suzano.

Outro destaque do relatório aponta para uma redução de 26% na intensidade das emissões de gases de efeito estufa em suas operações de geração de energia em 2023. Foi registrada queda de 0,47 para 0,35 tCO2e/MWh, representando a intensidade mais baixa já alcançada desde o início do monitoramento, em 2017. Com relação à intensidade de emissões para a geração a gás natural, o índice chegou a 0,39 tCO2e/MWh, um recuo de 17% comparado a 2022.

A Eneva manteve ainda os índices de emissões estáveis, em 2022 e 2023, mesmo com um aumento considerável na geração de energia no período. O indicador reflete principalmente a entrada de energias renováveis em 2023, representando 15% da geração total. As operações a gás continuam a ser majoritárias na companhia e garantem a segurança do sistema elétrico brasileiro.

Além disso, a empresa está realizando investimentos na restauração de áreas degradadas no Amazonas. Um dos programas apoiados pela companhia é o de desenvolvimento e expansão de sistemas agroflorestais, projeto desenvolvido em parceria técnica com a Embrapa e Instituto Belterra, na região do Azulão, no interior do Amazonas. O programa fomenta ações de produção agrícola, manejo e conservação dos recursos naturais, impulsionando as aptidões socioeconômicas da região por meio da economia da floresta em pé.

Em relação à biodiversidade, a Eneva e o BNDES já investiram mais de R$ 5 milhões na iniciativa Floresta Viva, para restauração ecológica de 400 hectares (o que equivale a 560 campos de futebol) de áreas degradadas de floresta amazônica e implantação de sistemas agroflorestais em quatro Unidades de Conservação no Amazonas.

Segundo Flavia Helter, diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva, os projetos estão inseridos no compromisso da companhia em contribuir para conservar e reabilitar o bioma amazônico em áreas degradadas, sempre com um aspecto social de capacitação e criação de cadeias produtivas que possam gerar renda e oportunidade de emprego para as comunidades locais.

A Eneva mantém a iniciativa “Elas Empreendedoras” para ampliar o acesso das mulheres a oportunidades econômicas e ter a capacidade de gerar e administrar as finanças de seus negócios. O programa está presente nos estados do Maranhão, Ceará, Amazonas e Roraima, oferecendo capacitações para ampliar suas habilidades em negócios, sobre educação financeira e valorização de produtos locais.

A companhia firmou ainda parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas para implantação da escola técnica de Silves e a promoção de cursos técnicos para a população local com vistas à qualificação da mão de obra e ao desenvolvimento socioeconômico. São 90 vagas para os cursos técnicos em Gás e Energia, Eletromecânica e Agropecuária. A Eneva destinará bolsa no valor de R$ 1.320 mensais para cada aluno. Também com esta finalidade, no Maranhão, foi implantado o programa de estágio técnico e finalizou os cursos de operadores no Ceará e em São Luís (MA).