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O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre, nas áreas de concessão do Grupo Energisa, após a apuração da energia não faturada, apresentou crescimento de 4,5% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Desconsiderando a energia não-faturada, que sazonalmente é negativa no mês, a evolução do consumo foi de 8,4%.
Segundo a companhia, em junho, as principais classes de consumo avançaram, sobretudo a residencial (+9,7%), que direcionou 43% da alta mensal, motivada por temperaturas mais elevadas sobretudo no Centro-Sul do país. A classe apresentou a maior taxa nos últimos 3 anos e teve aumento de consumo em todas as empresas.
Em relação ao resultado das distribuidoras, todas apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMS (17,5%), EPB (12,1%) e ETO (11,4%). Na EMS, o aumento de consumo industrial impulsionou a alta, seguido pela classe residencial. Já na EPB e ETO o residencial foi o principal vetor do incremento. Essas empresas também foram beneficiadas com calendário de faturamento maior que no ano passado.
Entre as classes, além da residencial, o consumo industrial (9,4%) e comercial (7,2%) também foram destaque no mês, com alta em todas as áreas de concessão. Na indústria, as maiores altas vieram da EMS, ESE, ETO e EAC, com destaque para a produção de papel (EMS), Óleo & Gás (ESE), minerais (ETO) e EAC (alimentos e bebidas). Já no comercial destaque para armazéns de produtos agrícolas e grandes varejistas do setor de alimentos puxaram a alta, sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EPB (14,7%) e EMS (12,8%).
A classe rural também se destacou, apresentando a maior taxa em 8 anos (10,4%), puxada pelas concessões EMT, ESS e EMS. A classe outros apresentou aumento de 3,0% no consumo do mês, resultado direcionado pelas concessões EMS (11,3%), EPB (5,6%) e ETO (6,1%), diante da base baixa em junho/23 e bom desempenho dos produtores de grãos, algodão e açúcar.
2024
Nos seis primeiros meses de 2024, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre representou incremento de 10,9%. As classes residencial e industrial foram responsáveis por 72% do crescimento no consumo. Todas as empresas aumentaram o consumo, com destaque para EMT (+11,8%), EMS (14,1%) e ETO (14,7%), diante dos fatores já mencionados.