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A Cemig desenvolveu um sistema que utiliza um banco de baterias, operado remotamente, para dar suporte à rede tradicional de distribuição. Segundo a companhia, ele oferece maior estabilidade da rede e redução dos cortes no abastecimento, principalmente em localidades com demandas mais específicas. Ela já iniciou o processo para implementar em breve a nova tecnologia em sua rede.

O equipamento aproveita os momentos de menor demanda (como na madrugada) para armazenar energia, em baterias de alta capacidade, que poderá ser reinjetada na rede de acordo com a necessidade daquele local. O equipamento pode ser usado em várias funções, como regularizar os níveis de tensão em horários de pico e até assumir o fornecimento de energia por algum tempo em caso de cortes na rede para manutenção ou devido a fatores externos, como eventos climáticos extremos.

O desenvolvimento do projeto começou em 2016 com um chamamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para pesquisas com sistemas de armazenamento de energia. Após aprovação pelo órgão regulador, a Cemig deu início ao desenvolvimento do projeto em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec), a Concert Technologies e o Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). No fim do mês de junho, os resultados alcançados foram apresentados à Aneel em um workshop.

Com o sucesso do projeto, a Cemig iniciou o processo de implementação da primeira planta com o novo sistema na sua rede de distribuição, inicialmente para uma comunidade de cerca de 500 unidades consumidoras. Nesse caso, a solução terá um Sistema de Armazenamento de Energia em Baterias (SAEB) acoplado a um gerador fotovoltaico (GFV), produzindo energia limpa e renovável para o sistema.