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A campanha Valoriza Regulação, que busca sensibilizar o governo sobre as condições precárias vividas pelas agências reguladoras do país, fez um alerta específico sobre uma possível interrupção no progresso da Chamada Estratégica de Hidrogênio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel. As 24 propostas submetidas devem ser apresentadas até essa sexta-feira, 26 de julho.
A operação cita “possíveis e significativos atrasos na avaliação inicial dessas propostas”, ponderando dificuldades como a desvalorização das carreiras das autarquias fora de equiparação com as demais carreiras típicas de Estado, e à consequente e constante evasão de servidores, além do quadro reduzido da Aneel. Com todos os requisitos cumpridos, a expectativa de aprovação pela diretoria era de 50 dias.
Investimentos chegam a R$ 2,7 bilhões
Entre as propostas, 19 são para plantas piloto, totalizando mais de 100 MW em usina para produção do vetor a partir de fontes de baixo carbono. As outras cinco iniciativas são focadas no desenvolvimento e nacionalização de tecnologias para a cadeia do H2. O investimento total previsto é de R$ 2,7 bilhões, com as empresas proponentes comprometendo-se a investir R$ 1,16 bilhão em contrapartidas, indicando um significativo compromisso das entidades parceiras com os resultados dos projetos.
A chamada engloba dez proponentes e 40 cooperadas, 33 entidades executoras e 23 instituições parceiras de todo o país, visando à total integração com a indústria. Entre os segmentos a serem mais beneficiados estão o petroquímico, siderúrgico, alimentício, papel e celulose.